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Aston Martin troca o comando. Mais mudanças no time de F1?

O CEO da montadora, Tobias Moers, sairia de "modo imediato", segundo a imprensa inglesa. Isso pode também impactar numa venda do time de F1?

3 mai 2022 - 20h36
(atualizado às 20h38)
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Aston Martin muda de CEO. Será que agora sai da venda da equipe de F1?
Aston Martin muda de CEO. Será que agora sai da venda da equipe de F1?
Foto: Aston Martin F1 / Divulgação

Já dizia o sábio que o mundo muda a cada segundo. E temos que saber interpretar os sinais que nos são dados. Um tempo atrás, nós escrevemos aqui que a Aston Martin estaria na alça de mira da Audi para a aquisição do time de F1. Mas que teriam várias questões que deveriam ser levadas em conta.

Um deles é a participação acionária da Daimler na montadora (entenda-se Mercedes) e que a ida da Lawrence Stroll para o comando implicaria em um maior estreitamento de laços com os alemães. Tanto que aumentaram a integração técnica, bem como o CEO da marca, Tobias Moers, veio da AMG, marca esportiva da Mercedes. Isso sem contar o time de F1.

Com a confirmação do CEO da Volkswagen de que Porsche e Audi entrariam na F1 em 2026, algumas histórias foram aumentando. E nesta quarta, a revista inglesa especializada no mundo automotivo CAR divulgou que Tobias Moers estaria deixando o posto que assumiu em outubro de 2020 de maneira imediata por diferenças quanto a estratégia da Aston Martin com Lawrence Stroll.

Segundo a revista, Stroll gostaria de transformar a Aston Martins em uma espécie de Ferrari britânica, repetindo a mesma estrutura. Isso incluiria a montagem de um centro de Pesquisa e Desenvolvimento na Itália e não na Alemanha, como defendia Moers.

Se fala que Amedeo Felisa, ex-CEO da Ferrari de 2008 a 2016 e consultor da marca, ocuparia o posto de CEO temporariamente até 1º de julho, até que Roberto Fedeli, ex-diretor técnico da Ferrari, assumiria o posto definitivamente. Uma confirmação de toda esta movimentação será dada em breve, na apresentação de seus resultados financeiros do 1º quadrimestre.

Diante destas mudanças, aumentariam as possibilidades da Audi ter maiores pretensões sobre a Aston Martin além da F1. Afinal de contas, mesmo com o aporte feito pelo grupo comandado por Lawrence Stroll, a situação econômica da marca inglesa não é das melhores. Além do mais, Aston Martin faz parte do mesmo nicho de mercado dos alemães. Talvez não seria uma má ideia a aquisição e a Daimler se livrar se uma parte até certo ponto incomoda de sua carteira.

Nós falamos exatamente sobre esta situação em vídeo (clique aqui para ver) e pode ser que tenhamos novidades em breve não só na F1, mas também na indústria automobilística, que se encontra em forte movimentação econômica e técnica.

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