Aston Martin visa túnel de vento próprio com "contribuição real" apenas na F1 2025
Por ser um projeto complexo e que exige bastante cuidado, Dan Fallows, diretor-técnico da Aston Martin, acredita que túnel de vento estará pronto um ano após inauguração da nova fábrica
A Aston Martin retornou à Fórmula 1 há apenas dois anos, mas já investe alto para se tornar um time competitivo. Em setembro do ano passado, os britânicos anunciaram um aporte de R$ 1,5 bilhão na construção de uma nova fábrica, planejada para ser inaugurada em 2023 e vai contar, inclusive, com um túnel de vento modernizado.
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É esse equipamento, o túnel de vento, que, de acordo com Dan Fallows, diretor-técnico da Aston Martin, tende a ser utilizado pela primeira vez apenas no projeto do carro de 2025.
"A meta para o túnel de vento é estar em funcionamento em meados de 2024. Esperamos que isso tenha pelo menos alguma contribuição para o [carro] de 2025. Dependendo de como for o comissionamento e as coisas do túnel, esse provavelmente será o primeiro carro com impacto significativo do novo equipamento", disse.
Atualmente a Aston Martin usa o túnel da Mercedes, em Brackley, na Inglaterra. Com referências de como funciona um túnel de vento de um time de ponta, a equipe de Lawrence Stroll vai aplicar a experiência adquirida com os alemães no novo projeto.
Fallows garantiu que a Aston Martin não pretende pular etapas para terminar às pressas o novo túnel de vento. Por isso, a inauguração vai acontecer apenas quando tudo estiver nos conformes.
"Inevitavelmente, quando você constrói um túnel de vento, precisa passar por um processo de comissionamento", seguiu.
"Temos a sorte de testar no túnel da Mercedes, que é uma instalação de alta qualidade, por isso precisamos garantir que nossa nova instalação esteja dando resultados consistentes como aqueles. E isso leva um certo tempo", reconheceu.
Com uma estrutura própria para desenvolver seus projetos, a Aston Martin entende que poderá otimizar o tempo de trabalho e fazer diferentes experimentos, algo que foi descrito por Fallows como "inestimável".
Em 2022, o time britânico teve início de temporada complicado, mas evoluiu de forma interessante na reta final e se firmou em sétimo no Mundial de Construtores, repetindo o resultado de 2021.
Para o ano que vem, a esquadra apostou na experiência do bicampeão Fernando Alonso para liderar o projeto da equipe e, assim, tentar brigar mais à frente na tabela.
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