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Audi informa mudança no comando da F1: Sai Seidl, entra Binotto

Visando se preparar para 2026, Audi muda comando: sai Andreas Seidl e traz de volta um personagem que marcou na F1 recente: Mattia Binotto

23 jul 2024 - 10h23
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De volta à chuva: a partir de agosto, Mattia Binotto volta à F1
De volta à chuva: a partir de agosto, Mattia Binotto volta à F1
Foto: Scuderia Ferrari

Um pequeno terremoto ocorreu na F1 nesta terça: em um breve comunicado à imprensa, a Audi anunciou a saída de Andreas Seidl e Oliver Hoffman do projeto de F1 e a chegada de Mattia Binotto como o responsável por todo o processo, bem como responsável pelo gabinete técnico, a partir de agosto.

Que a Audi já vinha fazendo uma série de mudanças na Sauber este ano era de conhecimento de todos. Porém, se falava que as coisas nos bastidores não andavam como se esperavam e que isso seria um dos motivos que estariam dificultando a chegada de novos profissionais ao time. Carlos Sainz Jr. incluso aqui.

As mudanças no comando da Audi também ajudaram nas incertezas. Segundo algumas fontes, a decisão tomada agora acaba por ser diretamente pelo CEO da marca, Gernot Döllner. Segundo ele, o objetivo seria tornar a estrutura mais enxuta e facilitar decisões.

O jornalista Tobi Gruener, da Auto Motor und Sport, descreve que havia uma briga não tão surda entre Seidl e Hoffman, então representante da diretoria no projeto, desenrolava internamente e acabou por travar o desenvolvimento do processo de fortalecimento da estrutura do time, especialmente em Hinwill (Suíça). Este foi o principal motivo pelas modificações.

Oliver Hoffman e Andreas Seidl quando da assinatura do acordo com a BP. Na briga entre os dois, a Audi escolheu sair com os dois
Oliver Hoffman e Andreas Seidl quando da assinatura do acordo com a BP. Na briga entre os dois, a Audi escolheu sair com os dois
Foto: Audi AG

A chegada de Binotto traz uma abordagem diversa. O suíço tem grande experiência em equipe de fábrica (fez toda sua carreira na Ferrari) e tem conhecimento grande na parte de motores. Binotto foi o responsável pela área técnica de motores no inicio da era híbrida e depois assumiu o comando técnico quando houve a “revolução” de Sergio Marchionne para fortalecimento do pessoal interno.

Espera-se que novas mudanças venham. Se fala na chegada de Mike Krack, atual chefe da Aston Martin. Outros questionam a permanência de James Key, atual Diretor Técnico, que chegou sob as bençãos de Seidl e que, em tese, agora se reportaria a Binotto.

A ver agora o que será de Andreas Seidl. O alemão chegou com status de homem forte e com uma bagagem bem considerável: foi o chefe de equipe do projeto Porsche no FIA WEC com o 919 Evo Hybrid e um dos responsáveis pela reconstrução da McLaren nos últimos anos. É um ótimo ativo que fica disponível no mercado.

Uma mudança tão grande a esta altura não deixa de levantar sobrancelhas. Embora a Sauber só seja Audi a partir de 2026, muita coisa tem que ser trabalhada desde já e estas questões internas acabam impactando bastante. Sabemos que a Audi não entra nestas aventuras para perder e agora não será diferente. Porém, escolhas (ou a demora nelas) acabam por cobrar sua conta.

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