Button vê Hamilton "reenergizado" em 2022 e aposta: "Veremos a melhor versão dele"
Ex-companheiro de equipe de Lewis Hamilton na McLaren, Jenson Button aprovou afastamento do britânico durante o período de férias e espera por "melhor versão" em 2022
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Lewis Hamilton fez silêncio por aproximadamente dois meses, desde que perdeu o título mundial de 2021 da Fórmula 1 para Max Verstappen, mas já retornou às mídias e se tornou claro que o heptacampeão participará normalmente da temporada 2022. Sobre o tempo em que passou ausente, seu ex-companheiro de equipe na McLaren, Jenson Button, acredita que pode ter sido muito importante para que Hamilton demonstre sua melhor versão no objetivo de conquistar o octa este ano.
"Acho que para ele, foi um tempo fantástico para se afastar do esporte, relaxar e recarregar", disse. "Todo piloto precisa disso. Não importa se venceu o campeonato mundial ou não, ou se perdeu o campeonato na última volta. Ele vai voltar como um homem reenergizado e vamos ver o melhor de Lewis Hamilton", previu Button.
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Lewis Hamilton confirmou retorno com imagem em rede social (Foto: Reprodução)
O britânico — campeão mundial da Fórmula 1 em 2009 com a Brawn GP — destacou a batalha travada entre Hamilton e Verstappen pelo título da categoria em 2021, algo que promete se repetir em 2022 — caso as equipes consigam se manter no topo do esporte com o novo regulamento técnico deste ano.
"Ele é um dos melhores caras que já pilotaram um carro de Fórmula 1 e está enfrentando um dos melhores que já pilotaram um carro de Fórmula 1 [Max Verstappen]", prosseguiu. "Essa batalha, isso não acontece com muita frequência na Fórmula 1, então espero que possamos ter muito mais disso em 2022", encerrou.
Button estreou na Fórmula 1 ainda no ano de 2000, e defendeu quatro escuderias diferentes em seus primeiros quatro anos: Williams, Benetton, Renault e BAR. Continuou na equipe por mais três anos quando o time passou a ser próprio da Honda, em 2006, mas fez a mudança de sua carreira em 2009, quando estreou pela Brawn GP.
Button chegou a ser campeão mundial em 2009, com a Brawn GP (Foto: Reprodução)
Se aproveitando de uma brecha no regulamento, a equipe comandada por Ross Brawn — que hoje desempenha na FIA a função de justamente impedir que novas brechas sejam encontradas nas regras — dominou completamente a primeira metade da temporada com a criação do difusor duplo, que deu a Button seis vitórias na sete primeiras etapas do ano — com exceção da China, quando ficou em terceiro.
As outras equipes eventualmente alcançaram o desempenho da Brawn GP, mas já era tarde e a escuderia ficou com o título de Pilotos — com Button — e de Construtores, em dupla que ainda tinha Rubens Barrichello. Em seguida, o britânico se mudou à McLaren em 2010, na qual permaneceu até 2016, ano de sua saída da F1.
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