Chefe da Mercedes vê "tática muito ousada" da Red Bull ao fabricar próprios motores
Toto Wolff, chefe da Mercedes, reconheceu o risco que a Red Bull resolveu assumir para não depender mais de outras fábricas
Com a negativa das conversas com a Porsche, a Red Bull reafirmou que pretende mesmo construir e projetar os próprios motores na Fórmula 1 a partir da temporada 2026. De acordo com Toto Wolff, chefe da Mercedes, avaliou que o salto da rival Red Bull é "muito ousado".
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A marca dos energéticos decidiu que não gostaria mais de depender de outras companhias para andar na F1. A parceria com quem conquistou quatro títulos mundiais na década passada, a Renault, acabou depois das relações degringolarem com a chagada da Era Híbrida; a Honda, parceira do título de 2021, decidiu repentinamente que sairia da categoria no fim do ano passado.
"Minha opinião é que é uma estratégia muito ousada. Ser autossuficiente é um cenário que a Red Bull claramente sempre quis alcançar. Ter a própria unidade de força e não depender de outra fabricante", afirmou o chefe da Mercedes.
"E aqui estamos: é a estratégia que assumiram. Veremos, a partir do triênio 2026/27/28 o que é que vai acontecer", seguiu.
O que Wolff, que lamentou é o fato da decisão da Mercedes privá-lo de competir contra a Porsche. O Aliás, tem se mostrado grande defensor do ingresso da rival Porsche na F1.
"A decisão [da Red Bull] define uma direção, e não estou envolvido no detalhamento sobre se a Porsche vai entrar como fornecedora de motor ou se a Honda fará o mesmo. Mas é uma pena, para mim, uma pessoa da Mercedes, que não possamos duelar com a Porsche. Porsche/Red Bull seria uma grande equipe, grande marca", apontou.
"Não conheço os motivos pelos quais as conversas deixaram de acontecer, mas teria sido ótimo para a F1 e todos nós, em geral, pela atratividade do esporte", finalizou.
A Fórmula 1 entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro, exatamente direto de Marina Bay, com o GP de Singapura.
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