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Como funciona o procedimento das luzes de largada na F1

A categoria mais tecnológica do automobilismo não usa um sistema automático de luzes na largada, mas existem bons motivos para isso

27 set 2023 - 17h06
(atualizado às 17h07)
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As famosas luzes vermelhas da F1
As famosas luzes vermelhas da F1
Foto: Divulgação / F1

Na F1, existem poucos momentos mais emocionantes que uma largada. O sistema atual foi adotado em 1996. Antes era feito com luzes vermelhas e verdes. Primeiro, se acendiam as luzes vermelhas, e a largada era dada com o acender das luzes verdes. Mas, em algumas corridas, isso dava problema, já que as luzes verdes poderiam não acender.

Então se verificou que um sistema de cinco luzes vermelhas que acendem em sequência e depois apagam era mais seguro, o atual “semáforo” da F1 até tem luzes verdes e também amarelas, mas só são usadas quando os pilotos saem para volta de aquecimento ou quando a largada é abortada. Outro ponto implementado foi a automatização: existia um tempo pré-determinado para as luzes apagarem. Isso durou até o GP da Europa de 1999, quando aconteceu algo muito suspeito. 

As cinco luzes acenderam mas não apagaram, porém quatro carros que estavam entre os cinco primeiros largaram: Frentzen (Jordan), Coulthard (McLaren), Hakkinen (McLaren) e Panis (Prost). O carro de Ralf Schumacher (Williams) também queimou, mas acabou largando depois, muito provavelmente influenciado por ver os carros em sua volta dando partida, outro carro que também queimou a largada foi Alesi (Sauber) que largava bem mais atrás. 

Mesmo com as luzes vermelhas, os carros largaram
Mesmo com as luzes vermelhas, os carros largaram
Foto: Divulgação / F1

Até hoje não se sabe se foi um problema do sistema ou foi uma pegadinha da direção de prova, mas ficou comprovado uma suspeita das equipes usarem controle de largada, algo que era proibido: existia uma sincronização eletrônica em que, quando a primeira luz se acendia, o sistema identificava e sincronizava um cronômetro que fazia o carro largar no exato momento que as luzes apagavam.

A partir deste evento, o sistema mudou: Charlie Whiting, diretor de prova, começou a operar o sistema manualmente, comandando quando as luzes acendiam e apagavam, para evitar que as equipes trapaceassem. Depois da morte de Whiting, existe um cargo de Starter, um funcionário da FIA que faz esse serviço em todas as corridas, como msotra o vídeo abaixo: 

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