Confira declarações dos pilotos após sábado de classificação do GP do Azerbaijão
Foram quatro bandeiras vermelhas e cinco pilotos acertando as barreiras de Baku. No meio de tanto caos, o pole-position foi o mesmo de duas semanas atrás: Charles Leclerc
Não deu outra neste sábado (5) em Baku. As ruas traiçoeiras da capital do Azerbaijão fizeram uma série de vítimas no treino classificatório, com quatro bandeiras vermelhas ao longo de uma hora de sessão. E deu Charles Leclerc: o monegasco alcança a pole-position pelo segundo GP seguido, mantendo a boa força apresentada em Mônaco.
Lewis Hamilton, depois de uma sexta-feira muito difícil, conseguiu a segunda posição no grid de largada. O heptacampeão superou Max Verstappen, da Red Bull, e o surpreendente Pierre Gasly, da AlphaTauri, que vão dividir a segunda fila.
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Sainz, um dos candidatos à pole, vai largar em quinto, à frente de Lando Norris, da McLaren. O britânico, no entanto, é investigado pelos comissários por não ter ido para os boxes durante o período de bandeira vermelha no Q1. Sergio Pérez, outro que despontava como favorito à pole, partirá somente em sétimo, lado a lado com Tsunoda. Fernando Alonso vai dividir a quinta fila do grid ao lado de um sofrível Valtteri Bottas.
Confira as declarações dos pilotos:
Charles Leclerc, pole: Leclerc se surpreende com pole em Baku: "Achei que a volta tinha sido uma merda"
Lewis Hamilton, segundo: Hamilton define 2º no grid em Baku como "monumental" mesmo com ritmo ruim
Max Verstappen, terceiro: Verstappen lamenta "classificação de merda", mas se diz pronto para vitória em Baku
Pierre Gasly, quarto: Gasly se empolga com luta por pole no Azerbaijão: "Nunca aconteceu com a gente"
Carlos Sainz Jr., quinto: Sainz lamenta batida com Tsunoda e admite decepção com resultado: "Dói um pouco"
Sergio Pérez, sexto: Pérez lastima por bandeira vermelha e erro "na volta que importava" em Baku: "Uma pena"
Yuki Tsunoda, sétimo: Acidente no fim do Q3 deixa Tsunoda com "sentimentos mistos" no Azerbaijão
Fernando Alonso, oitavo: Após "bagunça" em Baku, Alonso dispara contra regulamento: "Injusto"
Lando Norris, nono: Norris descreve incidente que gerou punição e se vê inocente: "Não cometi erro"
Valtteri Bottas, décimo: Bottas fica sem respostas para falta de ritmo em Baku: "Algo está errado"
Sebastian Vettel, 11°: Vettel aponta erro que custou lugar no Q3 em Baku: "Arrisquei demais e travei os pneus"
Esteban Ocon, 12°: "Claramente, não foi nossa sessão. O Q1 correu muito bem, mas o Q2 trouxe muitos incidentes. Fui bloqueado na minha primeira volta rápida na curva 3 e bati no muro por causa disso, então, na segunda volta, veio a bandeira vermelha, aí não pude sair de novo. É um pouco frustrante porque o carro parecia que iria conseguir ficar entre os dez primeiros, então vamos tentar buscar isso amanhã. Com nosso ritmo, é completamente possível. Estou ansioso pela corrida, definitivamente. É sempre insana."
Daniel Ricciardo, 13°: "Obviamente, não é essa a forma que eu gostaria de terminar a sessão. Esta pista certamente pode ter 'morder', e foi o que aconteceu. Bater nunca é bom, e sinto muito pela equipe que terá de fazer o trabalho, mas é o que acontece quando tentamos encontrar o limite num circuito de rua. Ainda assim, podemos tirar pontos positivos hoje. Demos um bom passo para tirar mais proveito do carro e compreendê-lo, mas ainda está sendo complicado encaixar tudo. Vamos seguir trabalhando, e amanhã é uma corrida longa. Muitas coisas vão acontecer e, como você já viu na classificação, provavelmente haverá um pouco de caos. Espero que tenhamos resolvido nossos problemas hoje para que possamos seguir em frente amanhã. Temos uma escolha livre de pneus, então vamos ver como podemos fazer e tirar algum proveito disso. Está tudo aberto, então vou aprender com o erro e evoluir a partir daqui."
Kimi Räikkönen, 14°: "Fizemos um bom tempo de volta, embora só tivéssemos rodado com pneus usados depois de todas as bandeiras vermelhas no Q1, e poderíamos ter conseguido ainda mais sem a bandeira vermelha no fim do Q2. Fizemos uma boa volta e teríamos o tráfego, então acho que poderíamos ter passado para o Q3. Foi uma classificação difícil com todas as interrupções, mas vamos olhar para o que podemos fazer. Parece que fomos cada vez mais rápido a cada volta, o carro se comportou bem melhor do que em qualquer outro momento do fim de semana, então parece que estamos no rumo certo. Claro que ainda há coisas em que precisamos melhorar, mas as impressões na classificação estão melhorando. Amanhã, tudo pode acontecer: precisamos ficar fora de qualquer problema na largada e ver o que podemos ganhar com esta corrida."
George Russell, 15°: "Em primeiro lugar, os mecânicos fizeram um trabalho fantástico. Acho que deve ser um recorde para a troca da unidade de potência como um todo e em organizar tudo. Sou muito grato a eles. Em seguida, correspondemos quando foi importante, e estou muito feliz por entrar no Q2. Foi quase o máximo que conseguimos fazer hoje. Tiramos proveito dos erros de outros pilotos, por isso estou feliz com o desempenho geral. Vai ser muito interessante amanhã: espero que haja um pouco de ação e que possamos aproveitar isso ao máximo."
Nicholas Latifi, 16°: "Para mim, parecia que os pneus estavam no seu apogeu na minha primeira volta, quando fiz meu tempo mais rápido. Infelizmente, acho que tivemos azar quando as bandeiras vermelhas e amarelas apareceram, já que usamos nossos três jogos de pneus que temos para a classificação. Mas, na verdade, só conseguir fazer uma volta lançada representativa. Com esse tipo de circuito, sabemos que há uma grande chance de algo assim acontecer, mas simplesmente você não sabe quando elas vão aparecer, e infelizmente não estávamos no lugar certo e na hora certa. No geral, acho que tínhamos ritmo para sermos mais rápidos e chegar ao Q2, então estou um pouco decepcionado, mas as oportunidades sempre se fazem presentes aqui, então espero que possamos aproveitar isso."
Mick Schumacher, 17°: "Um monte de bandeiras vermelhas, um monte de coisa acontecendo. As condições da pista também mudaram um pouco, o que era esperado. Mas, por outro lado, foi inesperado para mim. No geral, conseguimos colocar o carro onde queríamos, mas, infelizmente, no último jogo de pneus cometi um erro na curva 5, o que nos custou algum tempo de volta. No geral, tiramos proveito do máximo que tivemos, e agora depende da corrida de amanhã. Na classificação, vimos muita movimentação, e acho que essa ação vai estar lá amanhã na corrida."
Nikita Mazepin, 18°: "Para ser sincero, estou no máximo de decepção com meu trabalho desde que entrei na Fórmula 1. O ritmo foi forte por parte da minha equipe interna e de mim durante o fim de semana todo. Foi muito chato cometer um erro na minha volta rápida, quando os pneus só estavam lá para aquela volta. Infelizmente, não consegui transferir a mentalidade de somente completar as voltas porque, de onde venho, lutar por 0s5 ou um décimo extra pode significar a diferença entre estar ou não na pole. Obviamente, estamos muito longe disso, mas ainda estou tentando fazer meus 101%, e hoje foi muito. Estou muito decepcionado."
Lance Stroll, 19°: "Foi um erro meu e pedi desculpas à equipe. A curva 15 é desafiadora, como vimos em todo o fim de semana. É uma curvatura sem inclinação, e você freia para a direita, o que significa que é fácil travar o pneu dianteiro direito durante a frenagem. Com um vento de cauda, como o de hoje, você pode ser pego de surpresa. Vim muito forte para a curva e travei o pneu. Obviamente, estou frustrado comigo mesmo, mas o foco está em me recuperar amanhã. Você pode ultrapassar em Baku, então vamos tentar trabalhar para abrir nosso caminho no grid o máximo que for possível na corrida."
Antonio Giovinazzi, 20°: "É decepcionante cometer um erro como esse quando parecíamos fortes. Travei tudo no meio da curva, e quando isso acontece numa curva como essa, fica muito difícil recuperar. Peço desculpas à equipe porque tínhamos conosco que faríamos um bom resultado hoje. Pelo menos aqui não é Mônaco e ainda podemos nos recuperar e fazer uma boa corrida, especialmente se nosso ritmo for como o de hoje. Tivemos velocidade para chegar ao Q3 e possivelmente até ao Q3, por isso não vamos desistir. Tudo é possível aqui em Baku, e estaremos prontos para aproveitar a oportunidade."