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Consultor da Red Bull diz que relação entre Verstappen e Sainz na Toro Rosso era "tóxica"

Helmut Marko também afirmou que equipe taurina não queria se desfazer de talento do piloto espanhol, mas que, naquela época, "não conseguia enxergar uma maneira de mantê-lo conosco"

19 jul 2022 - 11h24
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Carlos Sainz e Max Verstappen, hoje, disputam no pelotão da frente da F1
Carlos Sainz e Max Verstappen, hoje, disputam no pelotão da frente da F1
Foto: Justun Tallis/AFP / Grande Prêmio

O QUE ESPERAR DE VERSTAPPEN E LECLERC NO GP DA FRANÇA DE FÓRMULA 1? | Paddock GP  #296

Max Verstappen começou a carreira como companheiro de Carlos Sainz na Toro Rosso, em 2015. Os dois tiveram desentendimentos naquela época, até o holandês ser promovido à Red Bull em meados de 2016. O espanhol permaneceu na Toro Rosso até o segundo semestre de 2017, quando foi para a Renault.

Consultor da equipe dos energéticos, Helmut Marko relembrou o clima passado entre os dois pilotos na Toro Rosso e revelou que os taurinos não queriam se livrar de Sainz - mas a decisão se mostrou inevitável à ocasião.

Helmut Marko falou sobre começo de carreira de Sainz e Verstappen (Foto: Mark Thompson/Red Bull Content Pool)

"Foi falta de sorte da parte dele ter Max (Verstappen) como companheiro de equipe. A atmosfera entre os dois, na Toro Rosso, era tóxica. Naquela época, não conseguia enxergar uma maneira de mantê-lo conosco, então ele saiu para a Renault, depois McLaren e, por fim, a Ferrari", revelou Marko ao The Red Bull Buletin.

O consultor da Red Bull também fez questão de ressaltar o talento do espanhol, ainda justificando a opção de partir caminhos com o piloto. Segundo Marko, apesar da pouca diferença de performance entre os dois, o mais jovem Verstappen levou vantagem na escolha.

"Por muito tempo, viveu na sombra de seu pai, duas vezes campeão mundial de rali. Foi injustamente taxado com a imagem de ser o filho mimado de um piloto quando, na verdade, Carlos teve constantemente lutar para ficar à frente", explicou.

"Houve um clamor porque alguns sentiram que Carlos foi 'esquecido'. Seu desenvolvimento foi também muito bom, e a diferença entre ele e Max foi mínima. Mas, apesar de ter menos experiência, Max foi o piloto mais rápido - por isso nossa decisão de promovê-lo", completou, por fim, Marko.

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