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Danica Patrick diz que Fórmula 1 "precisa fazer mulheres se sentirem bem-vindas"

Danica Patrick relembrou o passado nas categorias de base na Europa, e acredita que mulheres precisam se sentir bem-vindas para conseguir uma vaga na Fórmula 1 no futuro

31 out 2021 - 04h17
(atualizado às 07h38)
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Danica Patrick relembrou passagem pela Europa
Danica Patrick relembrou passagem pela Europa
Foto: Jared C. Tilton / Grande Prêmio

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Principal pilota da história do automobilismo norte-americano, Danica Patrick esteve no paddock da Fórmula 1 durante o GP dos Estados Unidos e falou sobre a presença das mulheres no esporte a motor. No mesmo evento, a W Series, categoria exclusivamente feminina, realizou suas corridas finais na temporada 2021.

Em entrevista à revista americana Racer, Danica foi questionada sobre a ausência de pilotas na Fórmula 1, e relembrou o passado de tratamento negativo por Bernie Ecclestone, antigo chefão da categoria, que criticou Patrick em 2005, ano de sua primeira participação nas 500 Milhas de Indianápolis.

"Eu lembro de algumas coisas negativas que Bernie Ecclestone disse sobre mim, então talvez falar coisas legais, fazer as pessoas se sentirem bem-vindas", disse Danica. À época, Bernie declarou que "mulheres deveriam se vestir de branco, como todos os outros aparelhos domésticos", quando questionado sobre os desempenhos da pilota.

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Danica Patrick relembrou passagem pela Europa (Foto: Jared C. Tilton)

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Patrick também relembrou a passagem que teve pela Europa entre 1998 e 2001, competindo na Fórmula Ford Britânica e em outros campeonatos. Para ela, a visão europeia sobre gênero ainda é muito atrasada, e por isso é notável a dificuldade de mulheres passagem pela escada da Fórmula 1.

"Posso falar sobre em termos domésticos, nos Estados Unidos, e na Inglaterra. Eu não me sentia bem-vinda na Inglaterra quando era uma garota, então sempre senti que a Europa e a Inglaterra estavam mais atrasadas em suas estruturas sociais e na hierarquia de quem faz o quê e a dinâmica de gênero. É assim que me senti", seguiu Danica.

"Eu me senti muito mais bem-vinda quando voltei para casa. Sentia que as pessoas estavam animadas por me ter por perto, eu me sentia igual, mas não era assim na Inglaterra. Talvez seja parte do motivo por não ver mulheres chegando e passando pela escada da Fórmula 1", completou.

A última pilota a participar de um GP de Fórmula 1 foi a italiana Lella Lombardi, em 1976. Giovanna Amati foi a última mulher contratada para ser titular na categoria, quando acertou com a Brabham, para 1992, mas acabou cortada após não se classificar em três corridas consecutivas.

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