"É monumental, morte de Floyd não foi em vão", diz Hamilton
Lewis Hamilton, que desde a morte de George Floyd passou a ter um forte engajamento na Fórmula 1, disse que sente emoções "difíceis de descrever" com a prisão de Derek Chauvin
"JUSTIÇA para George! As emoções que sinto agora são difíceis de descrever. Derek Chauvin foi considerado culpado. Esta é a primeira vez que um oficial branco é condenado por matar um homem negro em Minnesota. Isso é monumental, a morte de George não foi em vão", escreveu o heptacampeão.
"O resultado do julgamento de Derek Chauvin hoje foi o correto. Condená-lo por todas as três acusações marca um novo amanhecer da luta por justiça racial. O resultado de hoje é uma vitória sombria para George e sua família, mas mostra que nossos esforços para promover a justiça não são em vão. Vozes pretas foram ouvidas e a ação está acontecendo. Quando estamos juntos, podemos fazer a diferença. Mas este é apenas um passo no caminho para uma sociedade mais igualitária. Desde a morte de George, muitos outros pretos morreram nas mãos da polícia e devemos garantir que o ímpeto de hoje continue. A luta não acabou e há mais a ser feito. Meus sentimentos e orações estão com a família de George. Espero que eles sintam uma sensação de paz com este resultado. #BlackLivesMatter", completou Lewis.
Quatro policiais brancos participaram da operação e Derek Chauvin ficou ajoelhado no pescoço de Floyd por mais de 8 minutos. De acordo com a investigação, Floyd não respondia mais nos últimos 2 minutos.
O caso gerou revolta nos Estados Unidos, com uma onda de protestos nas ruas de grandes cidades americanas. O fato de mais um homem negro morrer após uma operação truculenta de policiais brancos causou indignação em muitos esportistas, inclusive em Hamilton, que passou a protestar ativamente durante as corridas da F1.
Sempre ativo nas redes sociais e constantemente marcando posição em temas-chave como meio ambiente, o piloto assumiu uma luta pública contra o racismo e a repressão policial. Hamilton não foi só voz ativa nas redes sociais: o heptacampeão foi para as ruas em Londres protestar e levou o debate para dentro da própria equipe: "Não é suficiente ser racista. Você tem de ser antirracista".
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