Ex-Red Bull cita busca por desafio em Aston Martin, mas crava: "Mais difícil que esperado"
Dan Fallows chegou à Aston Martin em 2022 e ficou empolgado com o desafio que teria pela frente como diretor-técnico, mas admitiu que não foi nada fácil em alguns aspectos
Uma das apostas da Aston Martin para a temporada 2022 da Fórmula 1 foi a contratação de Dan Fallows, então na Red Bull, para assumir o cargo de diretor-técnico. Do lado do engenheiro que chefiava a aerodinâmica dos taurinos, era um projeto que poderia trazer novas conquistas na categoria, mas a caminhada não foi tão simples quanto o britânico esperava.
No ano passado, Fallows se juntou à base em Silverstone com o projeto para a F1 já desenvolvido. A Aston Martin, no entanto, teve uma performance abaixo do esperado no início da temporada e precisou trabalhar bastante em atualizações ao longo do campeonato.
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"Nunca estou satisfeito, e não diria que entreguei algo [em 2022], mas isso vem com terreno", disse Fallows à imprensa. "Algo que me deixou muito empolgado ao ingressar na equipe foi estar em um ambiente diferente, uma organização iniciante em muitos aspectos", acrescentou.
"Mesmo a equipe tendo uma longa história, as ambições agora são muito diferentes, e é incrível fazer parte disso", continuou o diretor-técnico, que agora verá na pista em 2023 um projeto construído totalmente sob sua liderança.
"Eu procurava por um desafio, e esse é certamente um, mas o fato de todos terem abraçado esse projeto, usando-o como motivação para avançar é o mais emocionante", seguiu Fallows. "De certa forma, foi mais difícil [do que imaginava], mas a qualidade, a experiência e o conhecimento técnico das pessoas aqui presentes tornaram alguns pontos muito mais fáceis do que pensei que poderia ser", completou.
A Aston Martin fechou 2022 em sétimo, com 55 pontos. Graças a uma arrancada nas últimas corridas, com 30 pontos anotados de Singapura em diante, o time comandado por Mike Krack empatou com a Alfa Romeo na classificação — uma "recuperação impressionante", nas palavras do chefe de equipe.
"É possível ver as pessoas se unindo às que já estavam aqui, e isso impulsiona. Dá para sentir esse espírito quando se chega aqui [na fábrica]. Temos razões para crer que podemos continuar nessa trajetória, então tudo bem", concluiu Krack.
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