Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

F1: Alonso começa 2022 com o pé esquerdo

Fernando Alonso tem sido vítima de incrível falta de sorte nesse começo de temporada da Fórmula 1

26 abr 2022 - 12h13
Compartilhar
Exibir comentários
Alonso tem tido sequência de problemas que atrapalham resultados
Alonso tem tido sequência de problemas que atrapalham resultados
Foto: Alpine / Divulgação

O veteraníssimo Fernando Alonso tem poucos motivos para celebrar nesse princípio de temporada da F1. Até o momento, foram apenas 2 pontos conquistados em quatro corridas e o 15º lugar na classificação geral. Esteban Ocon, seu colega de Alpine, tem 20 pontos e é o 9º.

E isso não quer dizer que Alonso esteja em má forma, no entanto. Pelo contrário. Seu rendimento segue bastante competitivo aos 41 anos. O problema maior até aqui, segundo ele próprio, é a falta de sorte. Em entrevistas após o GP da Emília-Romanha, em Ímola, Alonso afirmou que o azar que tem tido é “inacreditável” e “dolorido”.

A corrida mais tranquila até aqui foi a primeira, no Barein. Na ocasião, a Alpine terminou com seus dois carros na zona de pontuação, com Alonso ficando em 9º, duas posições atrás de Ocon. A equipe trouxe um motor novo para 2022 e estava plenamente ciente de que poderia sofrer problemas de confiabilidade ao longo do ano. O carro mostrou potencial em seu primeiro desafio, mas os problemas surgiriam já na etapa seguinte.

Na Arábia Saudita, a Alpine se mostrou a melhor equipe do pelotão intermediário. Alonso e Ocon travaram boa batalha, com o espanhol levando a melhor e se consolidando em 6º. Poderia fazer bons pontos, mas seu carro o deixou na mão e ele precisou abandonar.

Na Austrália, Alonso teve ótimo desempenho nos treinos livres e, no Q3 da classificação, fazia uma volta com potencial de colocá-lo na primeira fila do grid. Mas, no último setor da volta, o motor de seu Alpine apagou. Mesmo assim, a corrida trazia boas perspectivas. O espanhol apostou em uma estratégia de começar com pneus duros, diferente da maioria. Poderia dar certo, mas um safety car na hora errada jogou tudo por água abaixo e ele acabou perdendo muitas posições durante sua parada, ficando fora da zona de pontuação.

Fernando Alonso entrando em seu Alpine
Fernando Alonso entrando em seu Alpine
Foto: Alpine / Divulgação

Chegamos a Ímola. Mais uma vez, Alonso tem desempenho bastante superior ao do colega na classificação e parte da 5ª posição na sprint. Na sprint em si, acabou sendo superado por carros com ritmo melhor e terminou em 9º, uma posição fora dos pontos. Na corrida, um toque de Mick Schumacher logo na primeira curva destruiu a lateral do Alpine do espanhol, que precisou abandonar em seguida e perdeu outra boa oportunidade de pontuar.

E o prejuízo pode ser ainda maior do que o abandono em Ímola: Alonso usava o novo assoalho da Alpine, que é uma peça única, e foi avariado no toque de Schumacher. A equipe vai avaliar a extensão dos danos, mas é possível que a peça não possa ser usada na próxima etapa, em Miami. Nesse caso, Alonso teria que usar a versão anterior, ainda sem desenvolvimento, e só teria o assoalho novo outra vez em Barcelona. Além do desempenho ligeiramente pior, isso poderia significar um atraso na evolução do carro como um todo.

“Todos vão concordar que temos sido muito azarados.” A frase foi dita por Alonso em entrevista ainda na zona mista do circuito de Ímola. E, de fato, é difícil negar que o fator sorte não está no conjunto até aqui.

Mesmo assim, ele tenta manter o otimismo: “Eu prefiro terminar a temporada bem a começar bem e terminar mal. Me lembro que ano passado, depois de Ímola, eu só tinha um ponto e a temporada estava sendo muito difícil. E terminamos o campeonato em alta e bem competitivos.” disse à Autosport. “Vamos ver se esse ano conseguimos fazer a mesma coisa”.

Parabólica
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade