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F1: Ferrari troca motor de Leclerc nos EUA pensando em 2023

Na briga pelo vice-campeonato e pensando em 2023, a Ferrari deve trocar algumas peças do motor de Leclerc. Pode ser uma jogada arriscada

20 out 2022 - 17h11
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Charles Leclerc espera que a troca de motor não impacte tanto para não ficar para trás na briga pelo vice-campeonato
Charles Leclerc espera que a troca de motor não impacte tanto para não ficar para trás na briga pelo vice-campeonato
Foto: Scuderia Ferrari / Divulgação

No começo desta temporada, Charles Leclerc falou que tinha como meta para 2022 vencer cinco corridas. Até aqui, o monegasco chegou três vezes no primeiro lugar do pódio. Com quatro para o fim, ele teria de vencer mais duas para chegar na meta, só que isso não será uma tarefa fácil. 

Com todo mundo de ressaca após a derrota no Japão, Austin tem seus desafios. A Ferrari terá os seus: a equipe considera trocar pelo menos a unidade de combustão interna (ICE) de Leclerc, já pensando em soluções para 2023. Caso se confirme esta intervenção, serão pelo menos cinco posições de punição no grid para o #16.

Um dos pontos de atenção deste GP dos Estados Unidos é a quantidades de jovens pilotos de testes tendo chance no TL1. No caso da Ferrari, Robert Shwartzman assumirá o volante do carro de Leclerc. O russo, que agora está sob a bandeira de Israel, faz parte da academia de pilotos da equipe italiana desde 2017. Já era para ter feito sua estreia em 2020 em Abu Dhabi, mas agora tem a sua chance em um fim de semana oficial.

Por falar em Shwartzman, essa será a primeira vez desde 1976 que a Ferrari usará três pilotos durante um fim de semana de corrida. Naquele ano, foram utilizados Niki Lauda, Clay Regazzoni e Carlos Reutemann em 2 GPs (Itália e Estados Unidos Leste). Robert falou sobre isso e expectativa de ir à pista:

“Estrear em uma sessão oficial de Fórmula 1 com a Scuderia Ferrari é uma grande honra e ser o primeiro piloto a ter essa oportunidade em tantos anos torna o que farei na sexta-feira muito especial”, disse o russo-israelense.

O Circuit of Americas é conhecida por apresentar setores de alta velocidade e trechos sinuosos. É necessário encontrar o equilíbrio certo para ter downforce suficiente, porém é sempre bom cuidar dos pneus nesta pista, porque a degradação tende a ser alta. 

O primeiro setor, após a subida da curva 1, apresenta uma alternância de curvas rápidas que lembram Silverstone. O segundo setor tem uma longa reta e possibilita tentativas de ultrapassagem, já o terceiro setor tem um misto de velocidade média e baixa, com uma certa utilização dos freios. 

A Ferrari tem um jejum de vitórias e viu só a Red Bull vencer desde a Áustria. Novamente, o novo assoalho, que estreou no Japão e foi aprovado, pode ser um fator que faça a diferença. Com pista seca, será testada a real eficácia desse piso novo no carro vermelho.

Falar em vitória é difícil, mas há a expectativa que Carlos Sainz faça a pole position e que Leclerc, vindo de trás, intensifique seu foco na luta pelo vice-campeonato com Sérgio Pérez, que está dois pontos atrás do monegasco no campeonato. 

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