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F1: Haas remove cores de bandeira russa e usará carro branco

Haas anunciou que logo da Uralkali e cores da bandeira russa serão removidas do VF-22 para o último dia de pré-temporada em Barcelona

24 fev 2022 - 16h10
(atualizado às 16h32)
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A Haas confirmou que irá remover o logo da empresa russa Uralkali de seus carros e utilizará uma pintura completamente branca na sexta-feira de testes de pré-temporada de Barcelona. A equipe americana confirmou a mudança em nota oficial nesta quinta-feira (24), como efeito da invasão russa na Ucrânia.

O time citou que a programação seguirá normal, com o russo Nikita Mazepin guiando o VF-22 pela manha, enquanto Mick Schumacher assume o cockpit na tarde. Nenhum comentário será feito sobre a parceria com a Uralkali.

VF-22 foi para a pista pela primeira vez em Barcelona
VF-22 foi para a pista pela primeira vez em Barcelona
Foto: Haas / Grande Prêmio

Exportadora de fertilizantes, a Uralkali é de propriedade de Dmitri Mazepin, pai de Nikita, titular da Haas, e que estampa a marca nos carros e também no nome oficial da equipe desde 2021. A pintura do carro foi alterada para se adequar ao aporte da empresa, utilizando as cores da bandeira russa.

Antes dos testes desta quinta, em Barcelona, o chefe de equipe Guenther Steiner afirmou que a Haas estava preparada para impactos comerciais por conta da tensão entre Rússia e Ucrânia. O mandatário não participou da coletiva de imprensa dos chefes de equipe, que aconteceu depois da primeira sessão de testes.

Nesta sexta-feira, representantes das equipes e da Fórmula 1 irão se reunir para debater a realização do GP da Rússia em 2022. A prova está agendada para o dia 25 de setembro, no circuito de Sóchi. Tetracampeão mundial, Sebastian Vettel, da Aston Martin, já afirmou que boicotará a prova.

A Fórmula 1 encerra a primeira fase da pré-temporada nesta sexta-feira (25) em Barcelona. Novos testes são esperados para acontecer no Bahrein, entre os dias 10 e 12 de março.

Entenda o conflito entre Rússia e Ucrânia:

Na segunda-feira (21), o presidente russo Vladimir Putin reconheceu, em decreto, a independência das províncias separatistas de Donetsk e Luhansk. O movimento gerou sanções da União Europeia e dos Estados Unidos ao governo e a empresas do país, aumentando também o medo de um confronto na região.

Nesta quinta-feira (24), a tensão escalou de vez no leste europeu, já que a Rússia atacou a Ucrânia em um movimento classificado por Kiev como uma "invasão total". Às 5h45 [23h45 de quarta-feira, no horário de Brasília], Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou em um pronunciamento uma "operação militar especial" para "proteger a população do Donbass", uma área de maioria étnica russa no leste ucraniano.

O comando militar russo alega que "armas de precisão estão degradando a infraestrutura militar, bases aéreas e aviação das Forças Armadas da Ucrânia". De acordo com a rede britânica BBC, há relatos de tropas cruzando diversos pontos da fronteira e explosões perto das principais cidades do país ― não só em Donbass, onde grupos separatistas foram reconhecidos pela Rússia.

Na TV, Putin afirmou que a Rússia não planeja uma ocupação da Ucrânia, mas ameaçou com uma resposta "imediata" qualquer um que tente interromper a operação atual. O mandatário russo recomendou que os soldados ucranianos se rendam e voltem para casa. "Do contrário, a própria Ucrânia seria culpada pelo derramamento de sangue", considerou Putin.

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky decretou lei marcial em todo o país, instaurando regime de guerra e convocando grande parte dos reservistas das forças armadas. Nas últimas horas, são inúmeras imagens de cidadãos ucranianos tentando fugir da capital Kiev de carro ou utilizando transporte público, mas o trânsito está bastante engarrafado. Há filas em caixas eletrônicos e supermercados.

Segundo autoridades ucranianas, há ao menos sete mortos e 19 desaparecidos até agora. É a mais grave crise militar da Europa envolvendo uma potência nuclear e uma das maiores desde a Segunda Guerra Mundial.

Grande Prêmio
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