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F1 lança campanha "Drive It Out" e pede ajuda de fãs para expulsar agressores dos circuitos

A F1 e a FIA reuniram todos os pilotos do grid para pedir que os torcedores ajudem na identificação de casos de abusos tanto nas arquibancadas dos autódromos quanto nas redes sociais. "Vamos expulsar esse comportamento do esporte", diz a mensagem

30 jul 2022 - 07h42
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Charles Leclerc passa em frente à torcida na Hungria
Charles Leclerc passa em frente à torcida na Hungria
Foto: Scuderia Ferrari Press Office / Grande Prêmio

A Fórmula 1 prometeu ações para combater os casos de assédio, racismo e homofobia nas arquibancadas dos autódromos, e elas começaram. Ainda tímidas, é verdade, mas a categoria decidiu reunir todos os pilotos e, juntos de Stefano Domenicali, presidente da categoria, e Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), gritaram numa só voz: Drive it Out!

O termo em inglês — que significa "expulse-o", em tradução livre — é o nome da campanha iniciada pela F1 pedindo aos torcedores presentes nas arquibancadas que ajudem a identificar tais agressores. No vídeo de 48 segundos, Domenciali puxa o discurso dizendo que "A Fórmula 1 tem tudo a ver com competição e rivalidade", enquanto Charles Leclerc completa: "Mas também com respeito."

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A partir daí, todos os 20 pilotos que compõem o grid atual deixam o recado: "Respeito pelos competidores, respeito pelos nossos fãs, respeito por toda a família F1. Qualquer tipo de abuso é inaceitável. Se você não pode ser respeitoso, não faça parte do nosso esporte."

"Não podemos deixar que os que pensam que podem abusar dos outros saiam impunes. Temos o dever de chamar a atenção para isso e dizer 'chega'. Estamos agindo como uma comunidade para deter aqueles que insultam outras pessoas online. Não permitiremos abusos em nossas corridas. Mas também precisamos das mídias sociais para combater esse abuso", continuam os pilotos.

"Aqueles que se escondem nas redes sociais com visões abusivas e desrespeitosas não são nossos fãs. Nos unimos para pedir que você se junte a nós para expulsar esse comportamento de todo o esporte e da sociedade", completam, encerrando, em uníssono: "Vamos expulsá-lo."

A iniciativa é decorrente dos fatos relatados desde o GP da Áustria, que teve inúmeros casos de assédio contra mulheres, além de racismo e homofobia. Vídeos circularam nas redes sociais mostrando, inclusive, atitudes de ódio contra Lewis Hamilton por parte da alguns torcedores holandeses, que queimaram um boné da Mercedes. A cena, aliás, foi vista novamente neste fim de semana, na Hungria.

Na ocasião, a categoria emitiu uma nota de repúdio ao que chamou de "comportamento inaceitável" de alguns nas arquibancadas e prometeu conversar com o promotor do evento para garantir que a segurança fosse reforçada em corridas futuras.

Vários pilotos também se manifestaram na época, entre eles Lewis Hamilton, que se disse "enojado" com os casos de assédio, e Sebastian Vettel, que sugeriu que os agressores, assim que identificados, fossem banidos para sempre dos autódromos.

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