F1: O fator Alonso pode fazer diferença para a Aston Martin
O inegável talento do espanhol como acertador de carros pode ser a diferença para a Aston Martin nesta temporada
No final de 2007, Fernando Alonso deixava a McLaren nada amistosamente e perguntando para Ron Dennis “e os três décimos que eu trouxe? “
Era verdade: a McLaren teve uma evolução notável naquele ano e todos sabiam que os tais três décimos poderiam ser contabilizados ao então bicampeão.
16 anos depois tudo indica que o fator Alonso está de volta, desta vez na Aston Martin. Nela, o asturiano está feliz como pinto no lixo, sendo paparicado de todas as formas e respondendo com aquilo que sabe fazer de melhor, ou seja, ajustar o carro como ninguém no grid. Há quem diga, não sem razão, que a notável evolução da equipe verde se deve mais a Fernando do que a qualquer outro. Até o Parabólica levantou a possibilidade no início do ano a possibilidade de Alonso entregar o que a Aston Martin precisava (ver aqui).
É claro que a equipe recebeu grana alta, que investiu em recursos humanos e tecnológicos, mas, antes de Alonso, nunca sequer sonhou com o patamar em que se encontra hoje.
A 2ª colocação no campeonato é real e embora a Mercedes tenha mostrado evolução a ponto de já a apontarem como a potencial vice-campeã, a equipe alemã terá que provar nas próximas corridas que não está perdendo o espaço para uma equipe cliente. Já para a Aston Martin, bastará continuar o bom trabalho.
Como todos sabem, a Red Bull está "fora da casinha". É a franca favorita aos títulos de Pilotos e Construtores, portanto, a grande disputa se dará entre Mercedes, Aston Martin e Ferrari pelo 2º lugar entre os construtores (ainda é cedo para cravar que Sergio Perez será o vice entre os pilotos apesar do excelente equipamento).
De qualquer forma, o recado que fica é: Alonso está guiando como nunca, está fazendo a sua equipe se destacar e não será nenhuma surpresa se conseguir ir além da lógica e terminar o ano como vice-campeão.