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F1 ouve times e planeja desistir de diminuição de temperatura dos cobertores de pneus

Mario Isola, chefe da Pirelli, explicou que os testes conduzidos em Austin e no México revelaram que manter os cobertores elétricos dos pneus a 70°C por duas horas gasta menos energia e é mais seguro do que por três horas a 50°C

3 nov 2022 - 05h01
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Os cobertores térmicos, com fim previsto para 2024, têm sido alvo de debate na F1 (Foto Pirelli)
Os cobertores térmicos, com fim previsto para 2024, têm sido alvo de debate na F1 (Foto Pirelli)
Foto: Grande Prêmio

A Fórmula 1 realizou nas suas duas últimas etapas, em Austin, nos Estados Unidos, e na Cidade do México, testes dos pneus de 2023 durante sessões de treinos livres. O plano da F1 é retirar os cobertores elétricos em 2024 e, por isso, planejava uma redução nas temperaturas de aquecimento para o ano que vem, de 70°C para 50°C. Contudo, os dados obtidos pela Pirelli podem acabar resultando em uma nova resolução.

"O plano ainda é não ter cobertor. Para o ano que vem, a investigação mostra que, se você aquecer os pneus a 70°C por duas horas e não três horas, você economiza mais energia do que a 50°C por três horas. Porque este é o período em que o cobertor está usando muito mais energia - é como o forno em casa", explicou Mario Isola, chefe da Pirelli.

"Então, se você ligá-lo, você tem uma primeira fase em que você sobe para a temperatura necessária e depois se estabiliza. Mas, para manter a temperatura no nível desejado, você precisa usar energia. Esse é o ponto", disse o italiano.

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Pneus da Pirelli têm gerado debate para 2023
Pneus da Pirelli têm gerado debate para 2023
Foto: Carl Bingham/Pirelli/LAT Images / Grande Prêmio

Os testes em Austin a 50°C geraram reclamações de vários pilotos da F1. Max Verstappen afirmou que quase bateu sozinho ao sair dos boxes por conta das baixas temperaturas nos pneus, enquanto Lando Norris e Kevin Magnussen também se mostraram preocupados com a situação. Com os pneus a 70°C, a situação melhorou, e Isola revelou que esta deve ser a solução para a próxima temporada.

"Para mim, é uma solução sensata. Como eu disse, também economizamos mais energia. Agora, temos que analisar todos os dados porque o teste foi sexta-feira. O plano é encontrar os cinco compostos que queremos homologar para 2023″, prosseguiu o dirigente.

"[Depois] traremos a versão final dos pneus para Abu Dhabi para o teste de pós-temporada, para que os pilotos possam testar a gama final de compostos. E propor uma estratégia completa para 2023 de duas horas a 70°C. Esse é o plano para o momento", afirmou Mario.

Max Verstappen reclamou dos pneus de teste em Austin
Max Verstappen reclamou dos pneus de teste em Austin
Foto: Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

A falta de tempo para testar os pneus em 2022 na F1 foi um problema desde o início da temporada. A solução encontrada, de utilizar o segundo treino livre, pode acabar se repetindo em 2023, ainda mais com um calendário inflado com 24 corridas.

"O que eles chamam de 'teste em competição' é uma opção para o futuro. Especialmente no ano que vem, temos 24 corridas, temos uma segunda parte da temporada com muitos eventos no exterior. Sabemos o quanto as equipes e seu pessoal estão estressados porque precisam viajar muito e assim por diante. Então, se tivermos essa opção, não obrigaremos as equipes a ficarem de fora por mais 2 ou 3 dias para nossos testes de pneus. E podemos usar isso na segunda parte da temporada", concluiu Isola.

A Fórmula 1 continua em duas semanas, entre os dias 11 e 13 de novembro, com o GP de São Paulo, etapa brasileira, direto de Interlagos. O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo 'IN LOCO' com equipe cheia.

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