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F1:Hungria promete ser disputada por conta do calor e pneus

No GP da Hungria, a F1 terá uma pista apertada e um calor alto, o que pode dar uma bela disputa para começar a segunda metade da temporada

19 jul 2024 - 23h25
(atualizado às 23h27)
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Lando Norris foi o mais rápido no TL2 do GP da Hungria
Lando Norris foi o mais rápido no TL2 do GP da Hungria
Foto: Pirelli Motorsport

Neste final de semana, a Temporada 2024 da F1 chega na segunda parte do certame. Após uma perspectiva de uma disputa pouco movimentada, as últimas provas têm entregado e muito. As férias de verão vão se aproximando (depois da Hungria, teremos GP da Bélgica) e a F1 chega a um ponto que não via há muito: uma luta múltipla pelo comando.

E Hungaroring é um lugar interessante neste momento do campeonato. Após ser considerado em seu início um “patinho feio”, um grande kartódromo: a pista apertada e sinuosa não permitia muitas ultrapassagens. Mas ao longo dos anos, a pista foi entregando entretenimento. Começou no primeiro ano, com a passagem de Piquet em Senna e depois veio e veio.

Hoje, Hungaroring é uma pista bem diversa de sua origem quase 40 anos atrás, com grandes investimentos para tentar tornar a pista mais fluida. Mas segue uma pista onde ultrapassar é algo tenso...

Neste fim de semana, não será diferente. Em um quadro em que temos carros separados por pouco, qualquer detalhe faz diferença. Sem contar que há um fator que bate à porta para todos: a alta temperatura.

No verão europeu, a Hungria vem tendo uma onda de calor incrível e, mesmo com as chuvas às vésperas do GP, o primeiro dia de treinos foi muito quente, com a temperatura ambiente na casa dos 30ºC e do asfalto em quase 60ºC. Em um cenário deste e com a Pirelli escolhendo a gama mais macia de seu portfólio (C3/C4/C5), equipes e pilotos terão muito o que administrar. Pois não é só o calor, mas uma pista que exige muitas mudanças de direção e carros que geram mais pressão aerodinâmica...

Aqui, o mais importante é conseguir o melhor equilíbrio mecânico e aerodinâmico. Por este motivo, os times trazem suas asas de maior perfil (tipo Monaco). O foco não é tanto velocidade. Tanto que Norris, que foi o mais rápido no TL2, mostrou a força do MCL38, especialmente em relação à tração em saída de curva.

Mesmo com a interrupção motivada pela saída de Leclerc, o trabalho de preparação acabou sendo mais curto e a simulação de corrida acabou por ser menor. Mesmo assim, a McLaren mostrou mais forte, trabalhando com os pneus duros (C3). A Red Bull trabalhou bem com os Médios, com Perez conseguindo andar mais próximo de Verstappen, mesmo usando um pacote aerodinâmico diferente.

A Ferrari foi um pouco prejudicada pela escapada de Leclerc, mas mostrou um pouco mais de ritimo com a introdução do novo assoalho, que nada mais é do que uma versão modificada daquela introduzida em Barcelona e que não funcionou direito. Sainz foi o mais rápido no TL1 e não foi mal no TL2. Já a Mercedes quer confirmar o bom ritmo das ultimas provas, mas o W15 vai mostrando a característica de funcionar melhor em temperaturas mais baixas (menor a temperatura, o ar fica mais denso e gera mais pressão aerodinamica.

Classificação TL2 GP da Hungria
Classificação TL2 GP da Hungria
Foto: F1 / X

Este quadro confirma que o ritmo vai ser determinante para definir a prova, especialmente na classificação. E ritmo também inclui a gestão dos pneus. Não vai adiantar nada andar rápido e detonar os compostos Na Hungria, vai se tentar fazer o famigerado “undercut” nas paradas (previstas pelo menos 2) e se abre a possibilidade de uma troca tardia para aproveitar o melhor estado dos calçados.

Parabólica
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