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Ferrari minimiza impacto e diz que teto de gastos da F1 "não pode limitar grandes ideias"

Embora as equipes fiquem impossibilitadas de investir em grandes atualizações, o engenheiro de desempenho da Ferrari, Jock Clear, lembrou que o trabalho na fábrica vai muito além do que é visto na pista

23 set 2022 - 10h16
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Carlos Sainz e Charles Leclerc
Carlos Sainz e Charles Leclerc
Foto: Ferrari / Grande Prêmio

O teto orçamentário da Fórmula 1 tem sido uma grande dor de cabeça para muitas equipes, sobretudo as ponteiras, que dispõem de dinheiro, mas são impedidas de investir em mais desenvolvimento pelo regulamento. Mesmo assim, há quem acredite que o trabalho nas fábricas vai muito além do que acontece nas pistas e pode fazer toda a diferença, uma vez que o limite de gastos "não pode frear as ideias", como pontuou a Ferrari.

Ao site da revista inglesa Autosport, o engenheiro de desempenho da equipe italiana, Jock Clear, falou sobre como tem sido o impacto do limite orçamentário atual — fixado em US$ 140 milhões (R$ 727 milhões, na cotação atual), porém com um reajuste de 3,1% liberado ainda para esse ano para corrigir a reação inflacionária, o que gira em torno de mais US$ 5 milhões (R$ 26 milhões) disponível para cada equipe.

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A Ferrari destacou o trabalho feito na fábrica
A Ferrari destacou o trabalho feito na fábrica
Foto: Ferrari / Grande Prêmio

"O estado da competição obviamente tem um impacto sobre o avanço que se tem em mais desenvolvimentos aqui, e é claro que, ao final do ano, você sabe o que ainda pode gastar, pois sua temporada é limitada", explicou Clear. "Inevitavelmente, você terá de tomar decisões com base em como a competição está naquele momento. E, claro, sem parar o desenvolvimento", completou.

Ao ser questionado especificamente sobre como a regra afeta o trabalho nas fábricas, Clear lembrou que, apesar do gasto com as atualizações que são levadas para a pista, "o poder do cérebro não custa tanto". "Há pessoas muito inteligentes em todas as equipes, com ideias. Então, mesmo que você não leve [as ideias] para o circuito, elas podem se manifestar no início do próximo ano", frisou.

"Você que escolhe quando trazê-las. O teto orçamentário certamente não limita as pessoas que têm grandes ideias. Ao retornar para a fábrica, isso está sempre acontecendo, e é bastante empolgante", finalizou o engenheiro.

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