Ferrari nega arrependimento por decisão que resultou em erro de Leclerc: "Escolha certa"
Chefe da escuderia italiana, Mattia Binotto afirmou que "nunca haverá arrependimento em pedir para um piloto aumentar o ritmo". Leclerc bateu no muro em Ímola e jogou fora pódio certo
Chefe da escuderia italiana, Mattia Binotto deixou claro: mesmo com um amargo sexto lugar de Charles Leclerc, a Ferrari não se arrepende de pedir para o piloto monegasco, de pneus macios, acelerar tudo em busca de Sergio Pérez no GP da Emília-Romanha.
Na prova em Ímola, o líder do Mundial de Pilotos - então no terceiro lugar - pediu pelos compostos vermelhos, com o objetivo de diminuir a distância para 'Checo'. O time de Maranello atendeu ao anseio do monegasco, mas a 10 voltas do fim, Leclerc foi agressivo demais na chicane, rodou e bateu no muro, jogando fora um pódio certo no Autódromo Enzo e Dino Ferrari.
"Nunca haverá arrependimento em pedir para um piloto aumentar o ritmo", afirmou Binotto. "Penso que é parte do nosso trabalho, e é parte do trabalho deles pilotar no limite. Erros podem acontecer", opinou o chefe da Ferrari.
"Acho que, com o novo regulamento, os carros são mais rígidos ao passarem pelas zebras. De alguma maneira, se você comete um pequeno erro, paga um preço muito alto. Então não há arrependimento. Penso que fizemos a escolha correta", completou.
Binotto também explicou os motivos que levaram a Ferrari a fazer com que Leclerc entrasse para os boxes. Segundo o chefe do time de Maranello, a maior motivação para a decisão foi o ritmo imposto por Max Verstappen e seu companheiro de equipe.
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"Não estávamos com desgaste nos pneus dianteiros. Naquele ponto na corrida, o ritmo estava muito, muito similar - ou até melhor - do que em relação ao Sergio Pérez. Mas, porque acreditamos que não havia mais oportunidade para atacarmos e conseguirmos a ultrapassagem com aqueles pneus, decidimos pelo pit-stop", analisou.
"Estávamos esperando que eles (Red Bull) parassem também, o que foi o caso. Os dois pilotos colocaram pneus novos. Foi como tivéssemos 'resetado' a corrida, com 15 voltas para o fim e pneus macios. De certa maneira, funcionou bem, porque Charles (Leclerc) estava bem próximo de Sergio (Pérez) e estava ao ataque no momento do erro", finalizou Mattia Binotto.
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