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Ferrari promete atualização do motor para dar "passo importante" ainda em 2021

Chefe da Ferrari, Mattia Binotto, confirmou que a equipe italiana ainda espera atualizações significativas para a temporada 2021 da Fórmula 1

10 ago 2021 - 09h02
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Ferrari terá motor atualizadíssimo ainda em 2021
Ferrari terá motor atualizadíssimo ainda em 2021
Foto: Ferrari / Grande Prêmio

É verdade que há limitações para o quanto os motores podem ser mexidos em 2021, mas a Ferrari confirmou que ainda pretende introduzir mudanças importantes na unidade de força para a parte final do campeonato. Quem confirmou foi o chefe Mattia Binotto, embora não tenha precisado quando exatamente as novidades vão aparecer, somente que não será antes do GP da Itália.

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A F1 agiu para conter gastos por conta da pandemia do novo coronavírus e, em 2020, os motores foram homologados sem chance de evolução logo antes do campeonato; em 2021, entretanto, todas as fornecedoras tinham o direito de fazer uma mudança em cada componente da unidade de força ao longo do ano. A maioria das fornecedoras escolheu o começo do ano, mas a Ferrari diz que, apesar de todas as dificuldades históricas que passou no ano passado, ainda tem partes de 2020 no motor.

"Traremos evoluções da unidade de força. Apenas para esclarecer as regras de 2021: você pode ter uma unidade de força totalmente nova. Significa que é possível trazer atualizações em todos os componentes da unidade de força - turbo, motor de combustão, baterias…", afirmou.

O que a Ferrari de motor novo fará?
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Foto: Ferrari / Grande Prêmio

"Mas o que fizemos no começo da temporada não foi trazer tudo novo, ainda temos coisas do motor do ano passado. E teremos evoluções deles, então, acho, será um passo importante para a parte final da temporada", falou.

As novidades, porém, ainda não estarão na pista nas primeiras corridas pós-recesso. Assim, o chefe da Ferrari está medicado quanto à possibilidade de corridas bem difíceis em pista extremamente dependentes do motor, como Spa e Monza.

"Será difícil para nós, porque temos 0s7 atrás dos mais rápidos e a maioria disso, pelo menos 60%, vem do motor. Consideramos que estamos atrás de Mercedes e Honda. Numa pista como a do GP da Bélgica, quando olhamos para os simuladores, é uma pista que o motor importa muito e onde a volta lançada de classificação terá diferenças significativas", finalizou.

A temporada da F1 retorna somente no fim do mês, exatamente com o GP da Bélgica.

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