Festas de até R$ 400 mi agitam bastidores do GP de Mônaco

O GP de Mônaco de Fórmula 1, que acontece neste domingo, é considerado o mais charmoso da temporada. E por atrair muitos famosos, também é conhecido pelas festas que acontecem no principado durante toda a semana da corrida. O dia mais festeiro é quinta-feira, já que na sexta os pilotos não precisam acordar cedo para os treinos - Mônaco e o único lugar onde eles treinam na quinta e no sábado. Por isso, as festas nos iates, clubes e discotecas são as mais disputadas - e lotadas - nesse dia.

"Os pilotos trabalham na sexta, mas em horário diferente, por isso podem chegar ao paddock mais tarde para ajustar o carro", disse Julien Coureaux, que trabalha na equipe que administra a corrida.

Notícias relacionadas

Hamilton quebra tabu em Mônaco e é pole; Massa larga em 12º

Turistas "invadem" Mônaco para GP, e moradores aproveitam

As duas festas mais concorridas acontecem na marina de Monte Carlo. Uma delas é realizada no Indian Empress, do bilionário Vijay Mallya, dono da equipe Force India. O iate, um dos mais luxuosos do mundo, tem 311 pés (cerca de 95 m de extensão) e cinco andares (três com deques externos). A balada deste ano foi avaliada em de R$ 400 milhões, e nem adianta tentar um convite, porque somente convidados da lista vip de Mallya podem entrar. A segurança, rigorosa, também não permite fotos.

Outra festa badalada é a da equipe Red Bull, a preferida dos pilotos e outros profissionais que trabalham com a Fórmula 1. O local é uma espécie de motorhome flutuante, com piscina e muita música para animar os convidados, que se vestem de forma mais informal do que os vips que frequentam a festa de Mallya.

Já nos clubes e discotecas, as festas também são disputadas, mas os convites esgotam semanas antes da corrida. Por isso, quem chega em Monaco sem uma programação fica de fora. Um convite para o Jantar Amber Lounge (que acontece no sábado e no domingo), um dos mais badalados do circuito, pode chegar a R$ 50 mil - e mesmo com o valor salgado, não há mais vaga desde o inicio da semana.

Para o turista espanhol Javier Martín, conseguir ir ao Cassino de Mônaco já é um luxo. "Fiquei feliz de ir até lá, porque é um lugar emblemático. Mas essas festas são de outro mundo, so quem é muito rico pode pagar por elas", comentou. Realmente, Martín tem razão. Ser vip em Mônaco é mesmo para quem pode (gastar muito).