FIA barra proposta da Fórmula 1 de dobrar número de corridas sprint em 2023
Fórmula 1 e equipes quiserem levar adiante projeto de dobrar número de corridas sprint para 2023, mas FIA barrou votação citando que precisa analisar impacto da proposta nas operações da categoria
FÓRMULA 1 2022: VERSTAPPEN E RED BULL BRILHAM EM DIA RUIM DA FERRARI EM ÍMOLA | Paddock GP #284
O desejo da Fórmula 1 em dobrar o número de corridas sprint em 2023 ganhou uma importante adversária: a FIA. Na reunião da Comissão da F1, realizada nesta terça-feira (26), em Londres, o Liberty Media viu baixa resistência das equipes com a proposta, mas se viu frustrada pela negativa do órgão que comanda o esporte.
Na nota sobre a reunião da Comissão, a FIA afirma que apesar de apoiar o aumento no número de eventos, analisa o impacto da proposta nas operações de pista e em seu staff, e retornará para dar o feedback para a Comissão da F1.
Porém, segundo a revista inglesa Autosport, o presidente Mohammed Ben Sulayem avisou que só pretende levar a ideia adiante se o órgão receber contribuição financeira por isso, deixando a votação sem a maioria dos votos necessários para levar para a aprovação do Conselho Mundial do Esporte a Motor.
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Max Verstappen celebra vitória na corrida sprint da F1 no GP da Emília-Romanha (Foto: AFP)
Introduzidas em 2021, as corridas sprint, criadas como um novo formato para definição do grid de domingo, chegaram a ganhar proposta de expansão em 2022, mas prontamente recusada pelas equipes por conta de questões orçamentárias. O número de três foi mantido, e a primeira delas aconteceu no último fim de semana, em Ímola, com vitória de Max Verstappen, da Red Bull,
Para 2023, a Comissão já aprovou o uso das câmeras de capacete em todos os pilotos e testes com redução de jogos de pneus disponíveis para equipes em duas corridas, de 13 para 11.
A reunião também teve debate sobre o calendário de 2022, que ainda sofre de uma indefinição por conta do cancelamento do GP da Rússia, inicialmente agendado para setembro, mas que acabou cortado por efeito da invasão russa na Ucrânia, em fevereiro.
Apesar do Catar surgir como candidata, assim como substituiu a Austrália em 2021, a preocupação por conta das temperaturas altas no país e a preparação logística para receber a Copa do Mundo de Futebol, em dezembro, fez a F1 recuar na ideia. Agora, Singapura é favorita a receber uma segunda corrida por conta da facilidade logística.
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