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FIA cogita dar superlicença a Herta em meio a rumores de ida para AlphaTauri em 2023

De acordo com a revista Autosport, a FIA já considera dar a superlicença a Colton Herta, o que faria do americano um candidato real ao grid da Fórmula 1 em 2022. Ele tem 32 pontos, e a entidade exige 40

31 ago 2022 - 10h15
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FIA já estuda dar a superlicença para Herta, deixando o caminho para a F1 aberto
FIA já estuda dar a superlicença para Herta, deixando o caminho para a F1 aberto
Foto: IndyCar / Grande Prêmio

A dança das cadeiras no grid da Fórmula 1 2023 ganhou mais um ingrediente nesta quarta-feira (31). De acordo com a revista inglesa Autosport, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) já considera dar a Colton Herta a superlicença, o que colocaria o americano de vez como real candidato a uma vaga na elite do automobilismo mundial.

A vaga especulada, no caso, é na AlphaTauri, tanto no lugar de Yuki Tsunoda quanto no de Pierre Gasly. A equipe de Faenza já tem renovação assinada com o francês, que está na equipe desde que foi rebaixado da Red Bull, em 2019. Porém, o piloto também está na mira da Alpine, que busca um companheiro de equipe para Esteban Ocon após Fernando Alonso partir para a Aston Martin e Oscar Piastri ter um acordo encaminhado com a McLaren, em imbróglio que ainda será resolvido pelo Conselho Regulador de Contratos da Fórmula 1.

Independente da permanência de Gasly, a AlphaTauri também avalia a possibilidade de sacar o japonês Yuki Tsunoda ao fim de 2022, o que abriria espaço para Herta. O piloto de 22 anos tem apenas 11 pontos somados na temporada e não chega ao top-10 desde o GP da Espanha.

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Colton Herta testou a McLaren de 2021 em Portimão (Foto: McLaren)

Herta, por sua vez, tem um contrato para ser piloto de desenvolvimento com a McLaren, tanto que participou de algumas sessões com o time de Woking pilotando o carro de 2021 em Portimão, no mês passado. De acordo com a revista americana Racer, o atual piloto da Andretti na Indy está na mira do programa de jovens pilotos da Red Bull e com chances de chegar na AlphaTauri já no próximo ano.

O impasse são os 40 pontos necessários para a superlicença, que Herta ainda não tem. O interesse dos taurinos no americano, no entanto, chamou a atenção da FIA, principalmente pelo claro intuito da entidade em tornar a F1 cada vez mais popular entre o público americano.

O representante da Andretti, na verdade, não está muito distante da pontuação mínima exigida. Por conta da pandemia, os pilotos podem usar as três melhores pontuações nas quatro temporadas anteriores para somar pontos. No caso de Herta, o sétimo lugar na Indy em 2019 deu a ele sete pontos. Em 2020, foram mais 20 pelo terceiro lugar. Ano passado, o americano terminou a temporada em quinto lugar, garantindo mais oito pontos.

Ao todo, são 32, e ele atualmente ocupa o décimo lugar na Indy 2022, podendo terminar em oitavo ao final — resultado que não entraria nos três melhores obtidos nos últimos quatro anos e o deixaria sem pontos para a superlicença. Participar dos treinos livres da F1 ajudaria na pontuação, mas Herta poderia estar em apenas seis GPs até o fim do Mundial, a partir de Singapura, já que a temporada da Indy termina junto com o GP da Itália de F1. Ele, então, chegaria a 38, apenas.

É aí que entraria a FIA, apelando para uma brecha no Código Esportivo Internacional, que diz que uma superlicença pode ser concedida a um piloto que tenha um mínimo de 30 pontos, mas seja considerado exclusivamente pela entidade incapaz de se classificar enquanto participa ao mesmo tempo de um ou mais campeonatos listados no Suplemento 1, por circunstâncias além do seu controle ou motivo de força maior.

Herta nem precisaria dessa cláusula, já que foi vice-campeão da temporada de 2018 da Indy Lights, o que lhe daria 12 pontos. Porém, a série teve apenas oito pilotos regulares naquele ano, número insuficiente de acordo com os critérios da FIA.

Mas a movimentação não tem sido bem vista nos bastidores, principalmente entre as equipes que investem bastante em seus programas de jovens pilotos para que eles acumulem pontos visando a superlicença exigida pela FIA. A Autosport revelou que uma fonte ligada ao paddock disse que "se ele [Herta] conseguir a superlicença, podemos parar de investir na F2 e F3".

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