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FIA crê em vitória "breve" da Aston Martin e indica razão: "Dinheiro e inteligente Alonso"

Na visão de Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, os investimentos recentes de Lawrence Stroll, como a contratação de Fernando Alonso, podem levar a Aston Martin a brigar por vitórias em até três anos na F1

14 jan 2023 - 12h13
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A estreia de Fernando Alonso na Aston Martin é cercada de expectativas, até da FIA
A estreia de Fernando Alonso na Aston Martin é cercada de expectativas, até da FIA
Foto: Aston Martin / Grande Prêmio

A ida de Fernando Alonso para a Aston Martin tem provocado expectativas altas até na FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Falando sobre o impacto do teto de gastos na categoria e o quanto as equipes menores podem se aproximar dos times de ponta, o presidente da entidade, Mohammed Ben Sulayem, citou o exemplo do investimento feito por Lawrence Stroll e aposta em vitórias dos carros verdes em dois ou três anos.

Desde a temporada 2021, as equipes são obrigadas a trabalhar dentro de um limite orçamentário. Para este ano, o teto foi fixado em US$ 135 milhões (cerca de R$ 690 milhões), o que deve dar ainda mais dor de cabeça a nomes como Ferrari, Mercedes e Red Bull. No entanto, Ben Sulayem usou a Aston Martin como modelo para falar sobre o lado positivo de um grid mais igualitário.

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Mohammed Ben Sulayem avaliou os impactos do teto de gastos e aposta em vitória da Aston Martin em breve
Mohammed Ben Sulayem avaliou os impactos do teto de gastos e aposta em vitória da Aston Martin em breve
Foto: Andrej Isakovic/AFP / Grande Prêmio

Ao ser questionado se via a equipe inglesa vencendo nos próximos anos na F1, o mandatário disse que "deveria", e completou: "Do jeito que estão investindo, tendo ainda um cara inteligente como Fernando [Alonso], acredito que sim."

"Em primeiro lugar, o desempenho é importante. Vencer é muito difícil. Podemos falar sobre a Ferrari, mas ela não venceu. Mas isso aconteceu por ela ser lenta? Não. Talvez seja a confiabilidade, a gestão, ou uma mistura de tudo", avaliou Ben Sulayem.

"Acho que a Aston Martin não sofre com falta de dinheiro. Talvez precise de uma forma diferente [de executar as coisas]. E as mudanças que o Sr. [Lawrence] Stroll está promovendo agora, trazendo outro piloto, uma nova disciplina para o time, novo pessoal, isso também é muito importante", completou.

Além de Alonso, a Aston Martin também fez mudanças em seus reservas, trazendo Stoffel Vandoorne e Felipe Drugovich. O atual campeão da F2, aliás, será o primeiro integrante do Programa de Desenvolvimento de Pilotos que a equipe sediada em Silverstone vai promover a partir deste ano.

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