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FIA fala em grid com 12 equipes e diz que F1 "tem de incentivar" chegada da GM

Mohammed Ben Sulayem revelou à imprensa presente no Rali Dakar que espera ver não 11, mas 12 equipes no grid da Fórmula 1 e não vê motivos para oposição à chegada da General Motors — nova parceira da Andretti — à categoria

10 jan 2023 - 10h55
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Andretti firmou parceria com Cadillac e quer entrar na F1
Andretti firmou parceria com Cadillac e quer entrar na F1
Foto: Divulgação / Grande Prêmio

Parece que a união da Andretti com a General Motors caiu mesmo nas graças da FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Aos jornalistas presentes no Rali Dakar, o presidente da entidade, Mohammed Ben Sulayem, demonstrou bastante satisfação com o interesse da montadora americana na Fórmula 1 e ainda revelou que espera ver não 11, mas 12 equipes em breve no grid.

Ben Sulayem confirmou ainda no segundo dia do novo ano que a FIA daria início ao que chamou que "processo de manifestação de interesse" para avaliar a chegada de novas equipes à F1. Foi a deixa para a Andretti revelar a sua cartada final, anunciando a parceria com a Cadillac, marca pertencente ao grupo GM, em busca da tão sonhada vaga na elite do automobilismo mundial.

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Mohammed Ben Sulayem defendeu a chegada da GM, que firmou parceria com a Andretti, à F1
Mohammed Ben Sulayem defendeu a chegada da GM, que firmou parceria com a Andretti, à F1
Foto: Reprodução/FIA / Grande Prêmio

Boa parte das equipes, no entanto, ainda está irredutível com a possibilidade de qualquer extensão do grid, mas o mandatário defende que o envolvimento de mais uma OEM (as empresas fabricantes de equipamentos originais, como a Mercedes) com a F1 só tem a acrescentar.

"Hoje existem dois lados da sustentabilidade", disse Ben Sulayem. "Existe a sustentabilidade do meio ambiente e a do esporte. Se você deseja isso, precisa abrir o esporte para outras fabricantes. E podemos permitir 12 equipes no grid", afirmou.

"Ter uma grande empresa como a GM, uma das cinco maiores do mundo, devemos incentivá-la a vir para a F1. É isso que eu gostaria ver no futuro: ter uma OEM com sustentabilidade. Uma OEM realmente impulsionaria ainda mais o esporte. Só preciso de um motivo para não sermos receptivos", completou o presidente.

Ben Sulayem argumentou ainda o fato de a GM ser uma empresa americana. "Cada parceiro [na F1], ou parte interessada, deveria receber uma OEM, especialmente vinda da América. Temos três corridas lá [nos Estados Unidos]", salientou, referindo-se aos GPs que vão acontecer este ano em Miami, Austin e Las Vegas.

"Fico satisfeito com qualquer um para preencher as 12 [vagas], mas que sejam equipes adequadas. Temos aceitado bons times, e também equipes menores, como Haas e Sauber. Espero que isso mude e que sejamos capazes de ter uma equipe apropriada no grid. Será estranho estar em 11, e não em dez ou 12. Mas vamos ver", continuou o presidente da FIA.

Ainda sobre a candidatura da Andretti em si, Ben Sulayem reiterou que não há nada aprovado, a federação apenas abriu o processo para avaliar a concorrência. "Existe a devida diligência. Existe um processo, vamos esperar. Como FIA, não disse sim [aprovamos]: nós abrimos o processo. Deixe que eles avaliem", finalizou.

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