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FIA vê processo complexo e adia resultado da análise do teto de gastos da F1 2021

Em comunicado nesta quarta-feira (5), a FIA decidiu adiar para a próxima segunda-feira a análise dos regulamentos financeiros de 2021, após acusações de infrações do teto de gastos da categoria

5 out 2022 - 12h46
(atualizado às 12h49)
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Decisão foi adiada
Decisão foi adiada
Foto: Red Bull Content Pool/Getty Images / Grande Prêmio

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) decidiu adiar o julgamento em relação à polêmica do teto de gastos da temporada de 2021, envolvendo Red Bull e Aston Martin. A entidade confirmou que, por sem um "processo longo e complexo", as apresentações financeiras serão analisadas e o resultado sairá na próxima segunda-feira, 10 de outubro.

"A FIA informa que a conclusão da análise das apresentações financeiras de 2021 das equipes de Fórmula 1 e a posterior liberação dos Certificados de Conformidade ao Regulamento Financeiro não ocorrerá nesta quarta-feira, 5 de outubro", disse em comunicado.

"A análise das apresentações financeiras é um processo longo e complexo que está em andamento e será concluído para viabilizar a liberação dos Certificados na segunda-feira, 10 de outubro. Os Regulamentos Financeiros foram acordados por unanimidade por todos os competidores, que trabalharam de forma positiva e colaborativa com a Administração do Limite de Custos da FIA ao longo deste primeiro ano sob os Regulamentos Financeiros. Conforme comunicado anteriormente, houve especulações e conjecturas significativas e infundadas em relação a este assunto, e a FIA reitera que até que seja finalizado, nenhuma informação adicional será fornecida. A FIA também ressalta que qualquer sugestão de que o pessoal da FIA tenha divulgado informações confidenciais é igualmente infundada", completou.

Red Bull e Mercedes foram grandes rivais em 2021
Red Bull e Mercedes foram grandes rivais em 2021
Foto: Fórmula 1 / Grande Prêmio

A polêmica tomou conta do fim de semana do GP de Singapura, vencido pelos taurinos com Sergio Pérez, quando a revista alemã Auto Motor und Sport revelou que a FIA investigava a possibilidade de Red Bull e Aston Martin terem ultrapassado o limite de US$ 145 milhões (R$ 782 milhões, na cotação atual) durante a temporada 2021, que marcou o título de Max Verstappen. A partir daí, Ferrari e Mercedes teceram comentários a respeito de duas equipes que teriam desrespeitado o acordo do teto orçamentário do ano passado — a outra seria a Aston Martin.

Chefe da Red Bull, Christian Horner ficou furioso com as contestações e as classificou como "comentários absurdamente difamatórios", ameaçando até mesmo um processo contra os rivais para provar a inocência de sua equipe. O britânico reafirmou que os taurinos teriam respeitado as regras e questionou de onde estaria saindo o vazamento desta informação.

"Certamente não tenho ciência de nenhuma violação. O conselho enviou tudo em março, então tem sigo um longo processo com a FIA, e estamos nele enquanto falamos. Eles estão seguindo corretamente este processo, e acho que no meio da próxima semana é quando eles declaram os certificados. Como disse antes, é um processo em andamento. Existem pontos no orçamento que não pertencem a ele, como mencionei antes, de pessoas que são listadas e trabalham em outras companhias. A FIA diz que não sabe [como se tornou público], mas é estranho que pontos de um processo em andamento, que ainda não foram esclarecidos, viraram públicos. É um dano à reputação", adicionou Horner.

Consultor-esportivo dos austríacos, Helmut Marko também se pronunciou e disse que a Mercedes "ainda não superou 2021", se referindo claramente à perda do título mundial de Pilotos na última corrida do ano, em Abu Dhabi.

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teto orçamentário foi introduzido na F1 no ano passado e, de início, fixado em US$ 145 milhões (R$ 782 milhões, na cotação atual). Para 2022, a entidade optou por reduzi-lo em US$ 5 milhões (R$ 26 milhões), mas permitiu um acréscimo de 3,1% com o campeonato em andamento por correção inflacionária. Mesmo assim, as equipes do grid, sobretudo as ponteiras (Red Bull, Mercedes e Ferrari), já fizeram várias reclamações públicas sobre como o limite de gastos compromete o trabalho de desenvolvimento do carro.

A Fórmula 1 retoma suas atividades já neste fim de semana, com a realização do GP do Japão, em Suzuka. Caso Max Verstappen vença a corrida e some o ponto extra pela volta mais rápida, o neerlandês garantirá a conquista do bicampeonato mundial independentemente do resultado de Charles Leclerc.

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