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Fórmula 1 alega exigência de mercado, mas garante que 24 GPs por ano "é limite máximo"

Stefano Domenicali explicou que o lado financeiro é muito importante na hora de definir o calendário da Fórmula 1, mas a "beleza da pista" também é levada em conta

16 out 2022 - 11h35
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França ficou de fora, mas ainda assim, a F1 2023 terá 24 corridas no calendário
França ficou de fora, mas ainda assim, a F1 2023 terá 24 corridas no calendário
Foto: Mark Thompson/Getty Images / Grande Prêmio

A Fórmula 1 terá em 2023 o maior calendário da história da categoria, com 24 corridas, e há ainda muitos promotores interessados em conseguir um lugar para seus respectivos eventos nos próximos campeonatos, como, por exemplo, a África do Sul. Mas no que depender de Stefano Domenicali, a chegada de outras praças não significará um aumento do número de GPs por temporada.

Ao portal alemão Motorsport-Magazin.com, o presidente da Fórmula 1 falou sobre as mudanças que aconteceram ao longo dos anos principalmente do ponto de vista mercadológico. No entanto, acredita que a categoria deve manter 24 GPs como limite máximo.

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Para Stefano Domenicali, 24 corridas é mais que suficiente para o calendário da F1
Para Stefano Domenicali, 24 corridas é mais que suficiente para o calendário da F1
Foto: Kenzo Tribouillard/AFP / Grande Prêmio

"23 para 24 corridas é um bom número, mas não quero discutir mais", disse Domenicali à publicação alemã. "Os locais são definidos em torno desse número. Há muitos fatores que são levados em consideração, mas o número de GPs é claro. Com 24, atingimos o máximo", garantiu.

"Um terço das corridas acontecerá na Europa, o outro terço na América e no Oriente Médio e, o último, no Extremo Oriente. O mercado exige esse número de corridas. Costumávamos ter 15 corridas, mas era outra situação. Há muito interesse agora, e espero que cresça ainda mais no futuro", completou Domenicali.

Ano que vem, Catar e China retornam à F1, além da estreia do GP de Las Vegas. França acabou ficando de fora, mas Bélgica e Mônaco, que também estavam seriamente ameaçadas, conseguiram negociar a renovação, ganhando sobrevida na categoria. Domenicali explicou que o lado financeiro "é muito importante" na hora da definição dos eventos que farão parte do Mundial, mas a "beleza da pista" também é levada em conta.

"Ao criar o calendário, o lado financeiro é muito importante. Há muito mais ofertas do que datas disponíveis. Levamos em conta a beleza da pista em si, o investimento, as atividades para os fãs e o interesse das equipes fabricantes envolvidos", concluiu o chefão da categoria.

A temporada 2023 da Fórmula 1 está prevista para começar dia 5 de março, no Bahrein. O encerramento será em 23 de novembro, em Abu Dhabi, logo após a etapa de São Paulo, antepenúltima do Mundial.

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