Giovinazzi se une à 'turma do vestibular' da Alpine em teste na Hungria
Mais um nome está cotado para participar dos testes privados da Alpine, na Hungria: Antonio Giovinazzi, que andou no treino livre 1 em Monza com a Haas e também vai aparecer na sessão para o GP dos Estados Unidos
Mais um nome foi adicionado ao grupo de pilotos que estão cotados para testar com a Alpine na Hungria, antes do GP de Singapura: Antonio Giovinazzi. De acordo com a revista inglesa Autosport, o italiano vai se juntar a Nyck de Vries, Jack Doohan e Colton Herta no "vestibular" que a base em Enstone prepara para escolher o substituto de Fernando Alonso na temporada 2023.
O site húngaro formula.hu noticiou nesta quinta-feira (15) que as sessões vão acontecer na próxima semana, de 20 a 22 de setembro, em Hungaroring. De início, o nome de Mick Schumacher também foi cogitado pelo site RacingNews365.com, mas de acordo com a publicação húngara, o alemão que corre na Haas não deve aparecer na sessão privada.
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Giovinazzi surgiu com força entre os candidatos ao grid da F1 ano que vem depois que a Haas confirmou a participação do piloto de 28 anos em dois treinos livres até o final da temporada. O primeiro aconteceu no último fim de semana, na Itália, e o segundo está programado para o GP dos Estados Unidos.
Mesmo sem confirmar, a Alpine deu indícios sobre o perfil que procura para estar ao lado de Esteban Ocon no próximo ano. O CEO da equipe, Laurent Rossi, disse à Autosport na Itália que o time procura alguém que tenha, em primeiro lugar, experiência.
"Precisamos de um piloto que seja capaz de marcar muitos pontos, imediatamente", disse o dirigente. "Isso nos leva a um piloto experiente, mas que também seja capaz de crescer conosco. Esses são os critérios que estamos usando no momento", acrescentou.
"Otmar [Szafnauer, chefe da Alpine] está comandando o processo, observando todos os pilotos, discutindo com eles, avaliando as opções aqui e, potencialmente, em testes. Queremos tomar a decisão certa, portanto não há pressa", frisou Rossi.
A sessão que a Alpine vai realizar com a A521, modelo da temporada passada, é parte do programa atual de desenvolvimento criado inicialmente para Oscar Piastri adquirir quilometragem com um carro de F1 antes de ser promovido ao posto de titular. Com a ida do australiano para a McLaren confirmada, a equipe agora busca substitutos para continuar os testes.
A prioridade da Alpine, na verdade, era ter Pierre Gasly, só que a ida do francês ficou condicionada à contratação de Herta para substituí-lo na AlphaTauri. O time de Faenza chegou a bater o martelo, dizendo que só liberaria Gasly se o substituto fosse o americano que corre atualmente na Indy.
O problema é que Herta ainda não possui a pontuação exigida da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para a superlicença — 40, e ele tem 32, no momento. A entidade até cogitou no início acionar uma brecha no regulamento, mas disse recentemente que "não será pressionada" por equipe alguma para abrir exceção.
A Autosport já havia divulgado que Herta estava nos planos do teste da Alpine, e a intenção, nesse caso, parece mais inclinada a ajudá-lo na obtenção do passe do que ele ser um candidato à vaga de Alonso. O atual piloto da Andretti teria de completar 100 km — algo fácil de ser atingido em sessões do tipo — com o carro para conquistar mais um ponto para a superlicença, chegando, com isso, a 33.
O nome de Doohan surgiu forte há poucas semanas, em meio ao imbróglio Gasly/Herta. O australiano é membro da Academia da Alpine e teve boas performances nas últimas rodadas da Fórmula 2, com vitória na sprint da Hungria e na corrida principal da Bélgica, mas a inexperiência ainda pesa contra o piloto de 19 anos.
De Vries, por sua vez, impressionou bastante com a performance no GP da Itália, substituindo Alexander Albon na Williams e marcando dois pontos. O holandês de 27 anos se colocou como potencial candidato a uma das cinco vagas restantes no grid da F1 2023 até mesmo no próprio time de Grove, que ainda não renovou contrato com Nicholas Latifi.
Quanto a Schumacher, ele é o preferido de Ocon e deve deixar a Haas ao final do ano, mas o alemão ainda tem deixado a desejar nas performances ao longo da temporada e permanece com futuro incerto. A participação dele no teste da Alpine, no entanto, é a mais incerta de todas.
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