Governo do Bahrein oferece vacinação contra covid-19 para F1
Categoria recusou a oferta do país e vai seguir o cronograma do Reino Unido
O Bahrein ganhou protagonismo neste começo de temporada justamente em razão da pandemia. Com os índices de contaminação ainda em alta na Europa, a cúpula da F1 decidiu levar o início dos trabalhos de pista, como os testes de inverno e também a abertura do campeonato, para o Oriente Médio. O país já vacinou, na sua segunda dose, mais de 9% da sua população — estimada em 1,7 milhão de pessoas — contra a Covid-19.
A Fórmula 1 rejeitou a oferta de vacinação contra Covid-19 feita pelo governo do Bahrein (Foto: AFP)
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Segundo comunicado emitido pelo governo local e publicado por veículos especializados, como a revista Motorsport Week, o Bahrein está "estendendo o programa [de vacinação] para grandes eventos realizados no Reino, de forma voluntária, onde os prazos permitem e entregam benefícios adicionais tanto para os participantes como para a população nacional".
"Levando em conta o cronograma da Fórmula 1 neste ano, inclusive os testes, a vasta maioria dos participantes vai estar presente no Bahrein por um período de três semanas antes da corrida. Isso, por sua vez, permite uma única oportunidade de providenciar uma proteção adicional para aqueles que desejam aproveitar a oportunidade em forma de vacinação", salientou o governo local, citando como imunizante a vacina desenvolvida pela Pfizer-BioNTech.
No entanto, a Fórmula 1 recusou a oferta porque pretende seguir o cronograma traçado pelo país de origem. "Como organização baseada no Reino Unido, a F1 não tem planos de ser vacinada como um grupo itinerante antes do lançamento já estabelecido de vacinas fornecidas pelo sistema de saúde do Reino Unido", diz a categoria em comunicado.
Dentre os pilotos do grid do Mundial, levando em conta 2020 e o começo de 2021, seis já foram infectados pelo novo coronavírus: Sergio Pérez, Lance Stroll, Lewis Hamilton, Lando Norris, Charles Leclerc e, no começo de fevereiro, Pierre Gasly.