GP às 10: Mercedes x Red Bull: a briga agora é motor na guerra da Fórmula 1 2021
Depois das asas flexíveis, a Mercedes agora levanta desconfiança sobre o motor Honda da Red Bull. Depois da vitória em Paul Ricard, Toto Wolff especulou sobre a nova unidade de potência dos japoneses e foi prontamente rebatido por Christian Horner. A controvérsia é o tema do GP às 10 desta quinta-feira
A vitória de Max Verstappen e da Red Bull no GP da França representou uma derrota doída para a Mercedes. A equipe alemã esperava uma pista mais convencional para voltar a vencer, depois dos problemas enfrentados nos circuitos de rua de Mônaco e Azerbaijão. Acontece que os taurinos surpreenderam a heptacampeã e faturaram a corrida não só na base da estratégia, mas também apoiados em um acerto de carro mais agressivo, empurrado pela nova versão do motor da Honda.
Apesar disso, o chefe dos alemães, Toto Wolff, levantou dúvida sobre a unidade de potência nipônica - a fabricante promoveu atualizações no motor, mas garantiu que nenhuma especificação feriu o regulamento técnico, que congelou o desenvolvimento. "Eles deram um passo incrível com a introdução da segunda unidade de potência, mesmo que não haja dúvidas de que seu carro é realmente competitivo", afirmou o austríaco.
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Max Verstappen celebra no pódio após vencer o GP da França de Fórmula 1 (Foto: Red Bull Pool Content)
"Não podemos fazer progressos, não sei a que ele se referiu. Adotamos a mesma especificação do primeiro motor, mas corremos com uma asa traseira com menos carga aerodinâmica e, por isso, nossas velocidades máximas eram maiores", respondeu Christian Horner, o comandante dos taurinos.
Mais uma vez, as duas equipes trocam farpas depois de uma derrota. Desde o início da temporada, há um elemento de discórdia entre elas. Primeiro, foram os limites de pista, depois as asas flexíveis e agora parece ser o motor. Qual será o próximo tema? Esse é o assunto do GP às 10 desta quinta-feira, com Victor Martins e Evelyn Guimarães, às vésperas da primeira de duas corridas na Áustria.
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