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Haas, Alfa Romeo e AlphaTauri: inconsistência dá o tom na briga no meio do grid

Na briga pela sexta posição no Mundial de Construtores da Fórmula 1 em 2022, Haas, Alfa Romeo e AlphaTauri até mostram potencial, mas falta de confiabilidade prejudica resultados melhores

19 abr 2022 - 04h01
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Haas briga com Alfa Romeo e AlphaTauri pela sexta posição nos construtores
Haas briga com Alfa Romeo e AlphaTauri pela sexta posição nos construtores
Foto: Haas F1 Team / Grande Prêmio

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A Haas e a Alfa Romeo se apresentaram de cara como as duas principais surpresas da Fórmula 1 em 2022. Ambas equipes focaram totalmente no carro novo na última temporada, e os benefícios foram visíveis logo na primeira corrida, no Bahrein, com Kevin Magnussen conquistando a quinta colocação pela esquadra americana, enquanto Valtteri Bottas o sexto lugar com a marca italiana.

Só que o time de Gene Haas só anotou dois pontos nas provas seguintes. Já a equipe chefiada por Frédéric Vasseur somou somente cinco. Às vésperas da quarta prova, agora em Ímola, as duas já vêem a AlphaTauri no retrovisor na briga pela sexta colocação no Mundial de Construtores. Apenas três pontos separam essa disputa que, até aqui, tem sido marcada pela inconsistência.

A Haas, sem dúvida alguma, é a equipe que deu o maior salto em 2022, e, pelo menos em termos de performance, para ter o melhor carro entre as três. A melhora do motor Ferrari, que hoje desponta como o mais rápido e confiável do grid, certamente ajudou, mas o time americano trouxe conceitos no VF-22 que não vemos nos rivais, como a barbatana "vazada".

Os testes de pré-temporada já indicavam que a equipe de Günther Steiner voltaria a brigar no mínimo no meio do grid, mas o desempenho surpreendente logo de cara fez Magnussen sonhar com um pódio e o chefão Steiner afirmar que poderia brigar por pontos em todas as provas. Mas a realidade não é bem assim, como mostrou o desempenho no GP da Austrália.

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Mick Schumacher ainda não pontuou em 2022 (Foto: Haas F1 Team)

A Haas não conseguiu acertar o carro em Melbourne e viu McLaren e Alpine dispararem na frente. O desejo de uma quinta colocação nos construtores rapidamente foi embora. A escuderia até poderia estar mais à frente se Mick Schumacher conseguisse ter o mesmo desempenho que seu colega dinamarquês. O alemão é o único piloto, além da dupla da Aston Martin e de Nicholas Latifi, que ainda não pontuou em 2022.

Mick teve um acidente fortíssimo na Arábia Saudita que o tirou da corrida, mas até aqui ambos os pilotos completaram as provas em que estiveram. Ao mesmo tempo, é difícil falar em confiabilidade do carro americano, já que em Sakhir o time enfrentou diversos problemas e, inclusive, teve de consertar o carro de Magnussen no meio da classificação.

A Alfa Romeo também deixou pontos preciosos pelo caminho com o abandono de Bottas em Jedá, a única quebra de um motor Ferrari em 2022, ocasionada por conta de problemas de resfriamento. Na mesma prova, o novato Guanyu Zhou estava perseguindo os pontos depois de um ótimo começo no Bahrein, mas um erro da equipe ao cumprir uma punição nos boxes colocou tudo a perder.

Alfa Romeo está um ponto à frente da Haas (Foto: Alfa Romeo)

A equipe da marca italiana também sofreu com problemas nas largadas, tanto no Bahrein quanto em Jedá, que jogaram seus carros para o final do pelotão. Ainda assim, o desempenho da C42 compensou as dificuldades no início dessas provas, um carro que se destaca desde a pré-temporada por ser o único a conseguir ficar no peso mínimo do regulamento.

O experiente Bottas tem sido um trunfo especial da Alfa Romeo, somando 12 dos 13 pontos do time em 2022. Em uma função que nunca exerceu na carreira, o finlandês tem tirado o melhor do carro, e pode ser um fator desequilibrante numa disputa entre equipes inconsistentes.

A AlphaTauri também espera o mesmo de Pierre Gasly. Depois de sua melhor temporada da história no último ano, terminando em sexto no Mundial de Construtores (poderia ser até quinta), a equipe italiana ficou para trás em 2022.

É verdade que uma boa parte dos resultados fracos ficam na conta da unidade de potência. Por mais que o desempenho em si do motor não seja ruim, ele tem se mostrado o menos confiável da Fórmula 1. Gasly abandonou a primeira corrida no Bahrein, enquanto Yuki Tsunoda sequer conseguiu chegar ao grid de largada do GP da Arábia Saudita. Isso sem falar nos problemas da própria Red Bull.

Gasly abandonou a prova de abertuda da temporada da F1 (Foto: Circuit International Bahrein)

Se tem um lado positivo na situação da AlphaTauri, é o de que o time comandado por Franz Tost conseguiu maximizar todas as pequenas oportunidades que teve, pontuando em todas as provas até aqui. Um início melhor de Tsunoda em relação ao seu primeiro ano na categoria também é um bom sinal, e pode significar o início de uma forte dupla com Pierre.

A expectativa da equipe italiana agora fica por conta de atualizações prometidas para o AT03 no GP de Ímola. A AlphaTauri ainda está um passo atrás de Haas e Alfa Romeo, mas a batalha de desenvolvimento e evolução será fundamental para decidir quem terminará na sexta colocação no Mundial de Construtores.

As três equipes voltam a duelar nas pistas no dia 24 de abril, no GP de Ímola, quarta etapa da temporada de 2022 da Fórmula 1.

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