Haas se recusa a devolver dinheiro da Uralkali e pede compensação financeira
Haas se recusa a devolver dinheiro pago por patrocinadora antes de rescisão de contrato por conta de invasão russa na Ucrânia em fevereiro
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A rescisão de contrato de patrocínio entre a equipe Haas e a exportadora de fertilizantes Uralkali segue rendendo o que falar. O time americano rejeitou um pedido de devolver US$ 13 milhões (cerca de R$ 61 milhões na cotação atual), e pediu uma compensação adicional de US$ 8,6 milhões (R$ 13 milhões) por perda de lucros.
A Haas rompeu o contrato com a Uralkali em março como resposta pela invasão russa na Ucrânia. Dmitry Mazepin, um dos principais acionistas da empresa, é fortemente ligado ao presidente Vladimir Putin. Também foi rescindido o contrato do piloto Nikita Mazepin, substituído pelo dinamarquês Kevin Magnussen.
Na época, a Uralkali chegou a se pronunciar publicamente afirmando que considerava ações na justiça para reaver o dinheiro já pago para a Haas. A parceria teve início em 2021, com a Uralkali se tornando patrocinadora de nome do time.
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Mick Schumacher com o carro de 2022 da Haas (Foto: Haas F1 Team)
Segundo informação da revista inglesa Autosport, a Haas enviou uma carta para a Uralkali afirmando que tinha o direito de encerrar o negócio por uma cláusula no contrato que afirmava que a Uralkali não pode "prejudicar, colocar em disputa, ridicularizar, diminuir a reputação pública da imagem da favorável da Haas".
O time também afirma que a proximidade de Mazepin com o governo russo, aliada com as sanções impostas pela União Europeia desencadearam o fim do acordo. Porém, a UE não impôs sanções nas duas partes após a rescisão.
Além da recusa em devolver o dinheiro recebido, a Haas quer receber uma compensação financeira pela "perda de lucros", e inclusive deixou claro que não vai cumprir uma cláusula no contrato de dar um dos carros de Nikita Mazepin de 2021 para a Uralkali até que a transferência seja realizada.
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