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Hamilton define Mercedes 2021 como "mega diva" e diz que W12 é "muito difícil de acertar"

Britânico recordou a clássica declaração de Toto Wolff e destacou que foram poucas as vezes que a equipe conseguiu colocar o W12 onde queria na temporada 2021

24 nov 2021 - 13h39
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O próprio Toto Wolff ja tinha definido o carro deste ano como diva
O próprio Toto Wolff ja tinha definido o carro deste ano como diva
Foto: Mercedes / Grande Prêmio

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Lewis Hamilton classificou o modelo de 2021 da Mercedes como uma "mega diva". O britânico ecoou uma declaração de Toto Wolff de 2017, quando o chefe da equipe definiu o carro como uma "diva".

Vice-líder da Fórmula 1, com só oito pontos de atraso para Max Verstappen na classificação, Hamilton contou que foram poucas as vezes na temporada em que a Mercedes conseguiu acertar o carro da maneira ideal, como aconteceu no GP de São Paulo, por exemplo.

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Lewis Hamilton destacou o comportamento difícil do carro da Mercedes (Foto: AFP)

Questionado sobre o progresso feito em 2021, Hamilton respondeu: "Eu diria que estive mais comprometido do que nunca. Em geral, estou muito satisfeito com o meu comprometimento e a minha performance".

O heptacampeão da F1 destacou que o carro deste ano é "muito, muito difícil" de acertar, o que torna mais difícil extrair o máximo potencial.

"Percebi neste ano, o que é um fato, que o carro foi muito, muito difícil de acertar. Não me lembro se foi no ano passado ou antes que Toto disse que [o carro] era uma diva. Mas o deste ano é uma mega diva", comentou. "E o que normalmente encontramos, além de termos tido menos tempo de treino, é que é mais difícil colocar o carro na janela certa. Portanto, quando você não coloca o carro na janela certa, você limita seu potencial. Por isso, não sou capaz de maximizar a minha habilidade por causa do fato de o acerto não estar no lugar certo. E tem sido muito, muito difícil colocar no lugar certo", apontou.

"[No Brasil], coloquei o carro exatamente onde queria. E foi como acertar na mosca. Mas fizemos isso talvez uma ou duas vezes no ano", observou.

Em março passado, o próprio Wolff já tinha definido o W12 como uma "pequena diva" e dito que o carro era "um pouco tóxico para pilotar".

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