Lewis Hamilton tem uma forte ligação com o Brasil: é fã declarado de Ayrton Senna, já foi campeão de Fórmula 1 no Grande Prêmio de Interlagos e sempre é bem recebido no País. Nesta quarta-feira, ele mostrou mais uma vez esse carinho, inclusive com uma lembrança de quando jogava videogame. Mas admitiu que não planeja dedicar uma possível vitória a Senna.

Questionado se Interlagos era o circuito preferido na Fórmula 1, Hamilton não respondeu diretamente, mas apresentou uma série de elogios e boas lembranças.

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"Eu cresci assistindo o Senna, vi ele correr e li tudo que podia. Em 2007, consegui vir correr aqui pela primeira vez e em 2008 ganhei aqui. A cada ano sinto mais apoio dos brasileiros. É uma das melhores experiências que tenho quando venho aqui", declarou Hamilton.

Bem humorado, ele lembrou da infância: "costuma ver um jogo no computador e toda vez a primeira corrida era aqui. Então sempre foi uma experiência muito agradável". Sobre Senna, Hamilton disse que ele não era apenas um piloto, mas um herói para os brasileiros e os fãs. Mas admitiu que não lembrava a data da morte dele, por isso não pensou em qualquer homenagem.

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"Eu de fato não sabia que fazia 20 anos da morte dele. Não parece tanto tempo. Então, se eu ganhar aqui, não tinha pensando em dedicar a vitória a ele. Prefiro ser mais espontâneo e simplesmente deixar a coisa rolar", explicou.

Ídolo brasileiro?

Tamanha identificação de Hamilton com o Brasil gerou uma brincadeira na entrevista desta quarta-feira. Integrantes do programa Pânico, da Rede Bandeirantes, deram a ele um falso passaporte brasileiro e também uma camisa amarela, com o rosto do inglês na frente. Em um misto de bom humor e constrangimento, Hamilton aceitou a brincadeira, posou para fotos e agradeceu.

Piloto da Mercedes, Hamilton chega a Interlagos como favorito ao título desta temporada na Fórmula 1. Ele é o líder, com 316 pontos. O único que pode lhe tirar o trofeu é o companheiro de equipe, Nico Rosberg, que tem 292. Além da prova no Brasil, acontecerá apenas mais uma nesta temporada, nos Emirados Árabes Unidos, que valerá o dobro dos pontos e por isso será decisiva.