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Hamilton exalta parceria com fisioterapeuta Angela Cullen: "Focada, altruísta e positiva"

Trabalhando juntos desde 2016, o hexacampeão aproveitou para explicar a importância da presença de Angela Cullen não apenas em sua carreira, mas também em sua vida

11 nov 2020 - 08h35
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Hamilton e Cullen estão juntos desde 2016
Hamilton e Cullen estão juntos desde 2016
Foto: Reprodução / Grande Prêmio

Lewis Hamilton fez questão de exaltar a presença de sua fisioterapeuta Angela Cullen em sua jornada na Fórmula 1. Falando da parceria com a coach de performance, o inglês destacou o papel fundamental não apenas nas pistas como também em sua vida.

Cullen é neozelandesa, tem 46 anos e é formada em ciência da saúde e fisioterapia. Sua jornada na categoria começou com o especialista em medicina esportiva Aki Hintsa, também um dos principais mentores do hexacampeão no início de sua carreira. Em 2016, entretanto, o finlandês morreu após perder a batalha contra um câncer abdominal - mesmo ano em que Angela começou a trabalhar com Lewis.

"As pessoas com certeza não entendem isso, naturalmente, pois veem de longe, mas ela é uma das melhores coisas que já aconteceram em minha vida. Tive muita sorte de trabalhar com muitas pessoas, e ela é a mulher mais trabalhadora que tenho por perto", explicou o competidor.

Hamilton sempre ressalta o bom relacionamento com Angela
Hamilton sempre ressalta o bom relacionamento com Angela
Foto: Reprodução / Grande Prêmio

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"É focada, altruísta e faz meus finais de semana serem calmos. Todos os dias acordo, qualquer que seja o horário, ela é positiva - não há um dia em que tenha sido negativa, então, isso é muito, muito importante", continuou.

"Acho que é muito importante em sua vida colocar pessoas positivas a sua volta. Não pode andar com pesos mortos, com pessoas que não te inspiram a ser alguém melhor e que te levantem quando está para baixo. Precisa estar com pessoas que possam fazer isso para você, e ela é uma dessas pessoas", completou.

Hamilton ainda explicou o essencial trabalho feito por Angela não só durante as etapas, mas também entre as corridas. "Quando vem à Fórmula 1, há essa ideia de fisioterapeuta, mas muitos deles, ou alguns deles, são apenas treinadores. Levam o título de fisio, mas fisio é fisioterapeuta, e por anos, sempre tive um treinador homem, mas notei que sempre tive problemas diferentes", pontuou.

"Tinha, por exemplo, músculos rígidos no pescoço, ou problemas na lombar, ou glúteo, o que fosse, e meu treinador não conseguia resolver. Então tinha que lidar com isso durante o final de semana e pensava 'isso não faz sentido, não preciso treinar nos finais de semana'. E pensei que precisava de uma fisioterapeuta. Angela havia feito um pouco de trabalho comigo em casa e a perguntei 'gostaria de viajar comigo?' e mal sabia que seria a melhor parceria", encerrou.

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