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Herta confessa surpresa com AlphaTauri e diz que "nem sabia que ainda estava no radar"

Colton Herta falou à revista inglesa Autosport que não imaginava que ainda era cotado para alguma equipe do grid da Fórmula 1 em 2023. O americano disse ainda que a Indy precisa ser mais valorizada no que diz respeito à superlicença dos pilotos — a única coisa que ainda impede sua ida para a AlphaTauri

7 set 2022 - 08h54
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Herta pode pintar na AlphaTauri
Herta pode pintar na AlphaTauri
Foto: indycar / Grande Prêmio

Colton Herta falou pela primeira sobre toda a recente movimentação do mercado de pilotos da Fórmula 1 e os rumores — já bancados pela própria Red Bull, inclusive — que dão como certa a sua ida para a AlphaTauri no ano que vem. E o piloto, que atualmente defende a Andretti na Indy, admitiu que ficou bastante surpreso com o interesse dos taurinos quando nem cogitava mais a categoria.

O nome de Herta voltou aos holofotes da silly season quando Pierre Gasly, que tem contrato com a equipe de Faenza para mais um ano, surgiu como opção para o lugar de Fernando Alonso na Alpine no ano que vem. Helmut Marko, consultor da Red Bull, já havia dito que o francês ficaria na AlphaTauri, mas os taurinos começaram a estudar a possibilidade de liberar Gasly para a base em Enstone sob uma condição: que Herta fosse o substituto.

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Colton Herta testou McLaren de 2021 em Portimão neste ano (Foto: McLaren)

Ser cotado para a F1 foi algo que deixou o americano surpreso, como ele mesmo revelou à revista inglesa Autosport nesta quarta-feira (7). "Quando ouvi sobre o interesse, foi um pouco surpreendente, pois não imaginei que ainda estaria em algum radar", admitiu o piloto.

Em julho, Herta, que também é piloto de desenvolvimento da McLaren, participou de dois dias de testes com os ingleses em Portimão. Nas sessões, ele andou com o MCL35M, modelo com o qual a equipe disputou a temporada de 2021 e recebeu muitos elogios de Zak Brown pela sua rápida adaptação.

"Todos na McLaren pareceram satisfeitos com os testes e o quão físico e mentalmente eu estava preparado. Então, acho que isso ajudou. Mas, sim, fiquei um pouco surpreso em ouvir sobre o interesse da AlphaTauri quando ele começou", completou o jovem de 22 anos.

O impasse para a ida definitiva de Herta para a Fórmula 1, na verdade, é a superlicença. O piloto ainda não atingiu os 40 pontos necessários para ser considerado pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) apto à elite do automobilismo mundial. Herta tem 32 pontos, e mesmo se participasse dos treinos livres com a AlphaTauri até o final do ano, isso só poderia ser feito a partir de Singapura, já que a temporada da Indy termina junto com o GP da Itália de F1. Ele, portanto, chegaria a 38, apenas.

A FIA, porém, estuda dar o passe a Herta apelando para uma brecha no Código Esportivo Internacional, que diz que uma superlicença pode ser concedida a um piloto que tenha um mínimo de 30 pontos, mas seja considerado exclusivamente pela entidade incapaz de se classificar enquanto participa ao mesmo tempo de um ou mais campeonatos listados no Suplemento 1, por circunstâncias além do seu controle ou motivo de força maior. A indefinição da entidade com relação à questão provocou resposta na F1.

Alheio à polêmica, Herta disse que "entende os dois lados", mas cobrou mais reconhecimento para a Indy na pontuação da superlicença. "Acho que há muito mais nisso e realmente entendo os dois lados. A FIA quer proteger as categorias de base dela, e elas querem que os pilotos passem por esse sistema. Mas eu acredito que a Indy merece um pouco mais de reconhecimento além da divisão entre F3 e F2 por pontos", opinou.

Herta, na verdade, nem precisaria dessa brecha se o vice-campeonato da Indy Lights em 2018 fosse considerado. Seriam mais 12 pontos em sua conta, mas a série teve apenas oito pilotos regulares naquele ano, número insuficiente de acordo com os critérios da FIA. Quando questionado pela publicação inglesa se via a exceção ao seu caso como um risco de quebra nessa estrutura da entidade, Herta disse que não. "E, sinceramente, não estou totalmente por dentro do que está acontecendo porque não quero saber."

"Tenho dito ao meu pai para me manter longe desse círculo para eu focar na Indy. É difícil, há muitos aspectos nessa história, e talvez eu me surpreenda quando for ler sobre. Talvez não seja tudo verdade, mas não tenho 100% de certeza, para ser honesto", concluiu o americano.

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