Horner acusa Wolff de "fazer teatro" em discussão no Canadá sob câmeras da Netflix
Chefe da Red Bull, Christian Horner discutiu com Toto Wolff em reunião de chefes de equipe no Canadá e acusou rival de estar fazendo "teatro" em frente às câmeras da Netflix
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A nova Diretiva Técnica da FIA sobre as oscilações verticais dos carros da Fórmula 1 surgiu ainda antes do GP do Canadá, mas continua rendendo mesmo após a vitória de Max Verstappen em Montreal. A tão comentada reunião entre os chefes de equipe, que teve troca de farpas pública entre Toto Wolff, Mattia Binotto e Christian Horner, foi gravada pelas câmeras da Netflix que preparam a nova temporada de 'Drive to Survive'. E ainda rendeu uma provocação do chefe da Red Bull.
"Acho que existia um elemento de teatro naquela reunião", debochou Horner. "Talvez com o novo filme de Lewis [Hamilton] chegando, ele possa envolver Toto [Wolff] no projeto. Como reunião, foi uma vergonha… Estou tentando escolher minhas palavras cuidadosamente", brincou o chefe da Red Bull.
A discussão girou em torno, obviamente, das mudanças nas regras para diminuir os quiques dos carros. O impasse era entre Wolff e Binotto, mas passou a envolver o britânico em determinado momento e rendeu novas provocações do chefe da Red Bull — principalmente após a Mercedes obter um bom resultado no Canadá, com seus carros em terceiro e quarto lugares.
Horner disse que os quiques não afetam a Red Bull e sugeriu que o problema está no conceito do W13 (Foto: Red Bull)
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"Obviamente, a Ferrari colocou sua posição em relação à Diretiva Técnica", disse Horner. "E Toto está fazendo campanha para mudar as regras, o que é irônico, porque seu carro pareceu bem rápido [no Canadá], sem muitos quiques. E acho que apenas foi pontuado a ele que talvez seus problemas venham de dentro [do carro], ao invés de serem problemas de todo mundo", salientou.
Por fim, Horner falou especificamente sobre o carro da Mercedes e disse acreditar que o problema está no conceito utilizado pela equipe alemã na construção do W13, e não no novo conjunto de regras de 2022. Como argumento, o britânico alegou que seus pilotos não se incomodaram com as oscilações até agora.
"O problema com a Mercedes é mais severo, ou tem sido, do que em qualquer outro carro", disse. "Certamente, depende da equipe [consertar]. Está em seu poder lidar com isso. Sei que tem sido dito que outros pilotos estão reclamando, mas os nossos nunca reclamaram dos quiques. O problema é que eles estão configurando o carro muito rígido. Acho que o problema é o conceito, não as regras", finalizou Horner.
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