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Imola: "99% de chance da F1 prorrogar o contrato para 2026"

Após o anuncio do "não-prosseguimento do GP", Presidente do ACI dá como praticamente certa a ampliação do contrato de Imola para 2026

17 mai 2023 - 09h42
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Largada do GP da Emilia Romagna de 2022. A prova não deve ser disputada mais este ano.
Largada do GP da Emilia Romagna de 2022. A prova não deve ser disputada mais este ano.
Foto: Pirelli Motorsports / Divulgação

Logo após o comunicado oficial da F1 dando conta da não-realização do GP da Emilia Romagna este fim de semana por conta das condições climáticas, o Presidente do Automovel Clube Italiano (ACI), Angelo Sticchi Damiani, deu declarações bem contundentes sobre os próximos passos do GP.

"Foi decidido o cancelamento do GP de Imola. Quase 99% de chance que será reposto em 2026 após a progação do contrato", disse o mandatário quando perguntado.

É uma solução semelhante ao que foi feito com Spa após a "não-corrida" de 2021. O contrato acabava em 2022 e, como uma forma de compensação, a F1 negociou a prorogação de data com a organização, ficando o acordo até o final desta temporada.

Fazer o GP ainda este ano seria um desafio de logística e de compromissos. A única janela obvia que aparece é justamente após o GP da Bélgica (30 de julho), mas no início das férias de verão das equipes. Na atual conjuntura, reduzir estas férias seria como acender um barril de pólvorsa no paddock, principalmente diante de mecânicos exaustos com o atual ritmo. Em um momento em que se discute uma folga de inverno (o regulamento de 2024 já prevê um fechamento das fábricas entre o Natal e o Ano Novo), falar em redução de férias é uma temeridade.

Mesmo com o atual acordo indo até 2025, Damiani vinha conduzindo conversas para a continuação de Imola no calendário, bem como negociações para obtenção de fundos para a modernização de Monza, assim garantindo a prova após o vencimento do atual acordo.

O fato é que Imola garante cerca de US$ 25 milhões anuais à F1 e é garante a prevaçencia européia no calendário. Entretanto, com a fila de cidades querendo sediar a categoria, muita saliva (e dólares) terão que ser gastos para manutenção, já que, mesmo com as ultimas interneções, o Circuito Enzo e Dino Ferrari é considerado "acanhado" para os padrões atuais da F1.

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