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John Wickham, fundador da Spirit F1 e vencedor em Le Mans, morre aos 73 anos

John Wickham lutava desde 2019 contra doença do neurônio motor. Ele foi o co-fundador da Spirit F1, equipe que marcou o retorno da Honda à Fórmula 1 na década de 1980

15 jan 2023 - 10h52
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John Wickham lutava contra doença do neurônio motor
John Wickham lutava contra doença do neurônio motor
Foto: Reprodução/Jakob Ebrey / Grande Prêmio

John Wickham, co-proprietário da Spirit F1, equipe que participou do Mundial de Fórmula 1 nas temporadas de 1983 a 1985, morreu aos 73 anos após uma longa batalha contra doença do neurônio motor (MND, da sigla em inglês). Ele também teve uma passagem vitoriosa pelo endurance, chefiando a Bentley na vitória do time na edição de 2003 das 24 Horas de Le Mans.

Nas três temporadas em que esteve na elite do automobilismo mundial, a Spirit disputou 23 GPs e teve como melhor resultado um 13º lugar na Alemanha, em 1983. Os carros do time britânico eram equipados com os motores Honda B7LE, em parceria que marcou o retorno da fabricante japonesa ao grid da F1 após deixar o esporte no final dos anos 1960.

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Stefan Johansson defendeu a Spirit F1 no início da década de 80
Stefan Johansson defendeu a Spirit F1 no início da década de 80
Foto: Reprodução / Grande Prêmio

Ainda na F1, Wickham também atuou como diretor de equipe da Arrows no início da década de 1990 e foi chefe de operações da extinta série A1GP de 2005 a 2009. O britânico teve ainda uma curta passagem pelas operações da HRT em 2011 e atuou, no final do mesmo ano, no gerenciamento da Lotus GP.

A jornada nas competições de longa duração também foi marcante. Em Le Mans, a primeira passagem aconteceu em 1987, ao se unir à equipe TOM'S GB. Depois, no BTCC, ajudou a equipe da Audi a vencer 15 corridas entre 1996 e 1998, levando o Audi R8C a Le Mans na temporada seguinte.

Em 2003, veio o triunfo na mais tradicional prova de endurance do automobilismo como chefe da Bentley. Wickham teve outra passagem pela equipe em 2012 e foi gerente do time de fábrica da M-Sport em 2014 e 2015. Permaneceu com a marca até 2017. Dois anos depois, veio o diagnóstico da doença.

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