Kubica se diz "tranquilo" com possibilidade de deixar F1: "Aos 38 anos, não fico surpreso"
O retorno de Robert Kubica à F1 é uma das histórias mais marcantes da categoria, mas a ida da petrolífera polonesa Orlen para a AlphaTauri deixa o futuro do veterano incerto para 2023
O retorno de Robert Kubica ao grid da Fórmula 1 em 2019, oito anos após o grave acidente de rali que quase o levou a amputar o braço direito, é uma das maiores histórias já vistas em mais de 70 anos da categoria. Mas o treino livre em Abu Dhabi da temporada passada pode ter marcado a última participação do veterano piloto num fim de semana de GP.
O motivo seria o fim do vínculo da petrolífera polonesa Orlen com a Alfa Romeo. A empresa chegou à F1 em 2019 com a ida deKubica para a Williams. No ano seguinte, a petrolífera juntou-se com a base Hinwill, que passou a se chamar Alfa Romeo F1 Team Orlen. Kubica, por sua vez, acompanhou a marca, assumindo o posto de terceiro piloto do time italiano.
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A ida da Orlen para a AlphaTauri deixa o futuro do piloto de 38 anos incerto, mas ele garantiu que encara a possibilidade de não participar das atividades oficiais da categoria este ano de forma natural. "Estou tranquilo", disse à revista inglesa Autosport.
"Sempre fui muito realista, no final das contas. Sejamos honestos: aos 38 anos, não ficaria surpreso se não conseguisse mais pilotar [na F1]. Há muitos 'se', então vamos esperar para ver", salientou o piloto.
A última vez que Kubica conduziu um carro de F1 foi no final do ano passado, nos testes pós-temporada em Abu Dhabi. O polonês também esteve ao volante da Alfa Romeo no TL1 de Yas Marina, além das sessões livres na Hungria, França e Espanha.
"Acho que minha história mostra sobre nunca dizer nunca, claro. Sinceramente, a única razão pela qual ainda estou aqui é que tenho de vez em quando a chance de pilotar, e o dia em que eu não conseguir mais guiar nenhum carro, provavelmente será o fim", concluiu Kubica.
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