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Latifi vê 2022 como pior ano na Fórmula 1 e admite: "Sofri para entender o carro"

Oficialmente fora da Fórmula 1, Nicholas Latifi disse que 2022 — ano crucial para uma possível renovação — foi justamente o pior em três temporadas completas na categoria

1 dez 2022 - 05h31
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Nicholas Latifi não conseguiu justificar sua permanência na F1
Nicholas Latifi não conseguiu justificar sua permanência na F1
Foto: Williams / Grande Prêmio

Após três anos como titular da Williams na Fórmula 1, Nicholas Latifi se despediu da categoria ao fim da temporada 2022. Sem ter seu contrato renovado pela equipe, o piloto será substituído pelo americano Logan Sargeant em 2023 e ainda não tem destino certo para o futuro da carreira. Comentando sobre o tempo que passou na maior categoria do automobilismo mundial, o canadense fez uma breve análise dos campeonatos que disputou desde sua estreia, em 2020.

"Meus dois primeiros anos foram próximos ao que se pode esperar dos dois primeiros anos na F1", disse Latifi. "Uma temporada de novato é uma temporada de novato. No segundo ano, acho que consegui melhorar em várias áreas. Acho que esse ano, como equipe, demos um passo atrás coletivamente", explicou.

Em 2022, Latifi não conseguiu se entender com o FW44 produzido pela Williams e ficou muito abaixo do companheiro Alexander Albon. Ainda que o tailandês tenha somado apenas dois pontos a mais do que o canadense, a diferença de ritmo entre os dois ficou evidente durante o ano inteiro, com Nicholas se arrastando no fundo do pelotão e 'Alex' muitas vezes buscando entrar na zona de pontuação.

Nicholas Latifi deixou a Fórmula 1 após três anos e nove pontos conquistados
Nicholas Latifi deixou a Fórmula 1 após três anos e nove pontos conquistados
Foto: Williams / Grande Prêmio

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A pá de cal veio mesmo no GP da Itália, quando Albon não pôde correr devido a uma apendicite. Nyck de Vries foi convocado pela Williams para substituir o titular e chegou em nono lugar logo em sua estreia, somando dois pontos — naquele momento, Latifi ainda estava zerado no campeonato.

"Eu simplesmente sofri para entender o carro. Foram vários problemas diferentes: algumas coisas em meu controle, outras não", salientou. "O automobilismo é isso, e é assim que acontece. Eu diria que esse ano foi o pior dos três, justamente naquele que era crucial para que eu assegurasse meu futuro. Acho que a realidade é essa, simplesmente não funcionou no fim", admitiu.

O piloto admitiu a chateação por deixar a Fórmula 1 e não escondeu que gostaria de continuar, mas entende que as portas estão fechadas no momento. Por fim, Latifi valorizou a experiência de ter pilotado em palcos tão importantes para o automobilismo mundial e agradeceu a oportunidade.

"É claro que é triste e me deixa desapontado", reconheceu. "Eu adoraria continuar na F1. Quero dizer, esse é o objetivo, é lá que quero estar. Mas não parece ser mais o caso", lamentou. "Fico grato pela oportunidade que eu tive nesses últimos três anos, e sei a posição privilegiada que eu tinha. Muitos pilotos matariam para fazer uma corrida, imagina ficar três anos na F1. Então, sou muito grato por isso", finalizou.

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