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Leclerc diz que Ferrari cometeu "erros demais" e derrota em Mônaco "machuca muito"

Charles Leclerc saiu do GP de Mônaco decepcionado com a derrota e irritado com as condições em que ela se deu após a Ferrari botar os pés entre as mãos

29 mai 2022 - 14h11
(atualizado às 14h38)
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Charles Leclerc saiu de Mônaco revoltado com a Ferrari
Charles Leclerc saiu de Mônaco revoltado com a Ferrari
Foto: Ferrari / Grande Prêmio

FÓRMULA 1 2022: TUDO SOBRE O GP DE MÔNACO | Briefing

Pela segunda semana seguida, dá para dizer que a Ferrari custou uma vitória a Charles Leclerc. Se em Barcelona foi uma falha do motor, no GP de Mônaco deste domingo (29) a culpa foi de uma sequência de trapalhadas na estratégia. Leclerc tinha uma prova controlada e terminou sendo arremessado para a quarta posição e extremamente irritado no rádio. Depois da prova, menos bravo, seguiu sendo duro: a Ferrari errou muito mais do que deveria ser aceitável.

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A dianteira de Leclerc atravessou a primeira bandeira vermelha e o stint inicial da corrida até que parou nos boxes para colocar pneus intermediários. Além de tudo, a Ferrari executou uma parada lenta e deixou Sergio Pérez tomar a frente. Somente quatro voltas depois, a Ferrari chamou Leclerc de novo, agora para colocar pneus para pista seca - e ainda teve de esperar Carlos Sainz trocar na frente dele.

De acordo com Leclerc, a Ferrari deveria entender que ela precisava definir se a escolha pelos slicks deveria ser tomada sem tivesse de passar antes pelos intermediários, algo que ele, de dentro do carro, foi questionado mas não como definir de maneira apropriada. Se era para colocar pneus slicks, que colocassem baseado nas informações que tinham.

Charles Leclerc (Foto: Ferrari)

Depois, na segunda parada, a Ferrari se confundiu. Mandou Leclerc entrar e, quando ele já estava no pit-lane, disse para ficar na pista, o que não dava mais para fazer. O resultado foi uma série de gritaria e palavrões no rádio.

"Decepção não é a palavra. Às vezes, erros acontecem, mas hoje tivemos erros demais. Nessas condições, você confia no que a equipe consegue enxergar, porque você não enxerga nada além do que os outros estão fazendo com os pneus intermediários. Fui questionado sobre se queria ir dos pneus de chuva extrema para os slicks e disse que sim, mas não naquele momento. Seria mais tarde na corrida, então não entendo o que nos fez mudar de opinião e ir para o intermediário. Sofremos o undercut", apontou.

"Depois, parei atrás de Carlos. Muitos erros, não podemos nos dar ao luxo disso. É difícil, como já foi outras vezes em anos passados, então estou acostumado a ir para casa decepcionado, mas não podemos fazer isso, especialmente neste momento. Somos rápidos, nosso ritmo é forte e temos de aproveitar essas oportunidades. Não dá para perder tantos pontos assim. Não é cair de primeiro para segundo: é primeiro para quarto. Depois do primeiro erro, cometemos outro. Mas amo meu time e sei que vamos voltar mais rápidos", continuou.

"Machuca muito. A primeira decisão foi objetiva e completamente errada e, daí em diante, as coisas ficaram confusas. Não sei se o time entrou em pânico… Não consigo escutar o que se fala fora o rádio, mas não é meu trabalho julgar", falou.

"A mensagem que eu recebi não foi clara [na segunda parada]. Mandaram que eu entrasse nos boxes e, aí, que eu ficasse fora quando já estava no pit-lane. Foi aí que eu descontei no rádio e gritei. Não dava para reagir mais e já sabia que eu estava acabado", finalizou.

A Fórmula 1 volta em duas semanas, entre os dias 10-12 de junho, em Baku, com o GP do Azerbaijão.

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