Leclerc isenta Ferrari e assume erro por batida na França: "Não mereço ser campeão assim"
Charles Leclerc assumiu a responsabilidade pelo erro que o fez abandonar o GP da França, realizado neste domingo (24), e reconheceu que, assim, vai ser difícil bater Max Verstappen na briga pelo título de 2022
Charles Leclerc liderava com certa tranquilidade no GP da França, realizado neste domingo (24), quando mais uma vez viu a vitória escapar por entre os dedos. Mas o que no primeiro momento pareceu ser outro problema de confiabilidade da Ferrari, foi, na verdade, um erro. E foi o próprio monegasco que isentou a equipe e chamou a responsabilidade para si.
O #16 vinha com um ritmo sólido, conseguindo não só se defender do ataque de Max Verstappen, como também passou a abrir certa vantagem, dando a entender que a estratégia da Ferrari de priorizar o cuidado dos pneus havia sido acertada. Na volta 18, porém, Leclerc perdeu a traseira da sua F1-75 na curva 11 e foi parar na barreira de proteção de pneus, dando adeus à prova em Paul Ricard.
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"Não vi os dados ainda, mas foi um erro", admitiu um abatido Leclerc aos jornalistas assim que abandonou. "Vou analisar, mas tenho certeza de que foi um erro, apenas. Sempre digo que estou no nível mais alto da minha carreira. Se eu continuar errando desse jeito, não faz sentido competir em alto nível", salientou.
"Estou perdendo muitos pontos. Faremos as contas no final, mas se faltarem apenas 20 ou 30 pontos, saberei onde perdi e será por minha culpa. Em Ímola e aqui… se eu continuar pilotando desse jeito, não mereço ser campeão", sentenciou o monegasco.
No GP da Emília-Romanha, Leclerc rodou quando buscava se aproximar de Sergio Pérez para brigar pelo segundo posto, mas forçou demais e acabou rodando, ficando de fora do pódio. Max Verstappen foi o vencedor em Ímola.
"Sete [pontos] em Ímola, 25 aqui, porque provavelmente éramos os carros mais fortes na pista, então se perdermos o campeonato por 32 pontos, saberei onde foi. É inaceitável, só preciso controlar as coisas", completou Leclerc, que foi questionado pelos jornalistas se estava mais calmo e foi direto: "Não."
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