Masi reaparece após deixar FIA e se aproxima da presidência da Comissão do Supercars
Michael Masi, ex-diretor de provas da Fórmula 1, está muito próximo de assumir posição de muita importância na principal categoria australiana
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Michael Masi está de volta! O australiano voltou ao país de origem após deixar oficialmente a Federação Internacional de Automobilismo [FIA], no último mês de julho, e está próximo de oficializar o próximo trabalho. Masi será presidente da Comissão do Supercars.
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A informação vem do jornal Herald Sun, da Austrália, que dá como quase certo o acordo de Masi para substituir Neil Crompton, que terminou a participação dele como presidente interino em 30 de junho. Desde então, há uma espera na definição por um novo nome. Masi é quem se aproxima de ser essa pessoa. Os 11 donos de equipes da categoria farão uma votação para aprovar ou não o nome de Michael.
A Comissão do Supercars existe desde 2011 e trabalha como um grupo de sete pessoas que age como um coletivo de especialistas para auxiliar na tomada de decisões para o diretor-executivo Shane Howard e todo o time em posição diretiva na tradicional categoria.
Michael Masi esteve no centro da polêmica sobre o GP de Abu Dhabi em 2021 (Foto: FIA)
Masi já esteve ligado ao Supercars, que na época ainda se chamava V8 Supercars, como diretor de provas adjunto. Saiu para se tornar diretor da F2 e da F3, já com a FIA, em 2018. Um ano depois, assumiu a posição na F1 após a repentina morte de Charlie Whiting.
Foram três temporadas de Masi à frente da F1. O fim da temporada 2021, com briga acirrada pelo título entre Lewis Hamilton e Max Verstappen, trouxe uma série de decisões controversas. Os erros foram potencializados ainda mais na decisão do Mundial, no GP de Abu Dhabi, quando Masi se enrolou após um acidente perto do fim e acabou tomando decisões que favoreceram Verstappen. A FIA concluiu, em relatório, que a corrida foi afetada por "erros humanos" na direção de Masi.
Depois da temporada, a Mercedes fez um escarcéu oficial e terminou conseguindo mudanças amplas na direção de prova da FIA. Inclusive a retirada de Masi. Nas últimas semanas, mesmo quase um ano depois, Toto Wolff, CEO da Mercedes, admitiu que ainda pensa no assunto, enquanto Hamilton pensou até em se aposentar por conta da frustração. O próprio ex-diretor de provas falou recentemente pela primeira vez e disse que chegou a sofrer ameaças de morte.
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