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Mercedes crê em onda de azar de Hamilton e diz: "Tem mesmo ritmo de Russell"

Chefe da Mercedes, Toto Wolff declarou que Lewis Hamilton passou por muitos momentos de azar na F1 2022 e aposta em melhora do heptacampeão

1 jun 2022 - 04h17
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Lewis Hamilton em Mônaco
Lewis Hamilton em Mônaco
Foto: Andrej Isakovic/AFP / Grande Prêmio

Embora com dificuldades para decifrar os problemas do W13, a Mercedes ainda é a terceira colocada do Mundial de Construtores — e isso graças à sua dupla de pilotos. Enquanto George Russell acumula bons pontos por terminado no top-5 em todas as corridas até o momento, Lewis Hamilton esteve na zona de pontuação em seis das sete etapas, além de um pódio. Só que é bem verdade que o heptacampeão aparenta ter mais dificuldades com um carro problemático.

Chefe da equipe alemã, Toto Wolff não mostra preocupação, no entanto. Há anos trabalhando com o #44, o austríaco falou sobre o GP de Mônaco, onde Hamilton teve um toque com Esteban Ocon, além de ter ficado por muitas voltas atrás de Fernando Alonso. Para ele, existe uma maré de azar.

"Lewis teve momentos ruins no GP de Mônaco — contato com Esteban [Ocon], preso atrás de Fernando [Alonso], a bandeira vermelha na classificação — além de tudo o que aconteceu em corridas antes", disse ele, em entrevista coletiva.

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Lewis Hamilton negou frustração por ficar preso atrás de Fernando Alonso e Esteban Ocon (Foto: Mercedes)

"Acho que o pêndulo vai balançar, então essas situações de azar irão parar de acontecer com Lewis, ele e Russell estão no mesmo ritmo. Num treino um lidera, depois o outro, e é ótimo como eles trabalham juntos porque precisamos acertar o carro", acrescentou.

Após sair com um sorrido largo de Barcelona, a Mercedes não repetiu a boa performance em Monte Carlo. Além de enfatizar que o W13 ainda precisa de ajustes, reiterou também que a equipe segue isolada na terceira posição. Nem mais, nem menos que isso.

"O problema é que podemos dizer: 'Bem, esta é uma pista onde está indo um pouco melhor'. Foi assim em Barcelona. Ou, há também pistas onde o carro está pior, como em Mônaco", explicou.

"Somos o terceiro time. Não somos o segundo e não somos o quarto. Temos dois pilotos extremamente fortes, mas é um grande aborrecimento para todos nós que a diferença. Se você está olhando com otimismo, são cinco décimos. Se você está olhando com pessimismo, são mais oito décimos. Para todos nós da Mercedes, isso não é aceitável", encerrou.

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