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Mercedes culpa altitude por cortes do motor de Hamilton no México: "Muito diferente"

James Vowles, estrategista-chefe da Mercedes, disse que as pequenas perdas de potência de Lewis Hamilton no GP da Cidade do México se devem à altitude e ao ar rarefeito

3 nov 2022 - 12h01
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Lewis Hamilton reclamou da sua unidade de potência no México
Lewis Hamilton reclamou da sua unidade de potência no México
Foto: Mercedes / Grande Prêmio

O GP da Cidade do México apresenta muitas dificuldades para as equipes da Fórmula 1. A mais de 2.000 metros do nível do mar, o Autódromo Hermanos Rodríguez costuma ver múltiplos abandonos pela dificuldade de resfriamento dos freios e da unidade de potência. Além disso, o ar rarefeito costuma limitar o desempenho dos motores, algo que afetou tanto a Mercedes, quanto a Ferrari no último fim de semana.

"Você geralmente mapeia o motor para as condições em que ele é mais usado, que é no nível do mar", explicou James Vowles, estrategista-chefe da Mercedes, em um vídeo divulgado pela equipe. "É onde acontece a maior parte das corridas", prosseguiu.

"Quando você vai de repente para esses níveis de altitude, você está em uma condição muito diferente e, ao invés de ter um motor realmente bem ajustado, você volta a uma condição em que precisa trabalhar muito na unidade de potência com pouco tempo para tentar mapear essas irregularidades. Estou confiante de que todas as equipes sofreram com isso, não apenas nós", afirmou o britânico.

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Lewis Hamilton foi o segundo colocado no GP da Cidade do México
Lewis Hamilton foi o segundo colocado no GP da Cidade do México
Foto: Mercedes / Grande Prêmio

O problema de cortes repentinos no motor foi mais acentuado na classificação e começou a aparecer ainda no Q2. O problema na unidade de potência, junto com o erro de Hamilton em sua primeira tentativa de volta rápida, acabaram tirando qualquer possibilidade de tirar a pole-position de Max Verstappen.

"Normalmente é mais acentuado na classificação, porque você está aplicando muito rapidamente o pedal do acelerador, o que significa que os sistemas de turbo e de combustível precisam acompanhar essa mudança muito rapidamente", explicou Vowles.

"Normalmente é melhor na corrida. Nós estávamos esperando que não fosse tão ruim na corrida, mas quando os pilotos estavam precisando de aceleração e pisando, simplesmente não estava fornecendo a potência solicitada com rapidez suficiente, então [não] tinha combustível ou ar suficiente. Pode ser ajustado a tempo e nossa situação na corrida não era ruim, acho que a classificação foi pior. Mas ainda era o suficiente para causar uma pequena perda de desempenho para ambos os pilotos", concluiu o estrategista-chefe da Mercedes.

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