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Mercedes explica que "esperou ameaça" para deixar Bottas passar Hamilton na Áustria

Andrew Shovlin, diretor de engenharia da Mercedes, disse que a permissão só viria quando Lando Norris se tornasse ameaça para ambos

8 jul 2021 - 13h05
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Lewis Hamilton teve problemas em Spielberg
Lewis Hamilton teve problemas em Spielberg
Foto: Mercedes / Grande Prêmio

A Mercedes teve corrida difícil, na Áustria, último fim de semana, no que foi a quinta derrota seguida para a Red Bull. Desta vez, Lewis Hamilton sofreu com um problema num sensor aerodinâmico durante a prova, perdeu rendimento e caiu de segunda para a quarta colocação. Mas chamou a atenção a demora da equipe para permitir que um muito mais rápido Valtteri Bottas passasse por ele. O time se explicou.

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Andrew Shovlin, diretor de engenharia da Mercedes, afirmou que a equipe esperou até que Lando Norris se aproximasse e virasse uma ameaça à posição das duas Mercedes. Então, voltas após mandar Bottas ficar atrás de Hamilton, deu a ordem para passar. Em seguida, Norris também ultrapassou Lewis.

"Inicialmente, quando diagnosticamos o problema de desempenho no carro de Lewis, estávamos vendo os tempos de volta estáveis, mas ficou claro que seria impossível defender com Lando atrás. Estávamos preocupados que Valtteri ficaria vulnerável no meio daquela batalha, mas esperamos que Lando chegasse perto o bastante e se tornasse um risco para Valtteri. Quando isso aconteceu, forçou nossa decisão de inverter a ordem", disse.

Lando Norris foi um dos grandes nomes da corrida e terminou no pódio
Lando Norris foi um dos grandes nomes da corrida e terminou no pódio
Foto: McLaren / Grande Prêmio

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"Então, vimos Lewis deixar que Valtteri passasse e, no fim das contas, Norris passou também, mas nós entendíamos o tamanho dos danos e concluímos rapidamente que ficar com aquele terceiro lugar era efetivamente impossível", afirmou.

Com relação ao problema de Hamilton, dano que apareceu por conta do ataque à zebra na curva 10, Shovlin explicou o tamanho do prejuízo.

"As estimativas que temos é que perdemos de 30 a 40 pontos de dowforce. Isso se traduz para 0s6 ou 0s7 por volta, então é bastante. O pior é que começou a sair muito de traseira, a parte de trás do carro passou a escorregar, esquentar os pneus e desgastar. Custou o segundo lugar", finalizou.

O GP da Inglaterra, em Silverstone, dá sequência ao Mundial de Fórmula 1 no fim de semana de 16-18 de julho.

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