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Mercedes mantém confiança em potencial do W13, mas reitera: "Quiques ofuscam tudo"

Toto Wolff falou mais uma vez que a Mercedes tem trabalhado bastante para solucionar o porpoising, explicando que os quiques do W13 acabam puxando outros problemas, como a dificuldade em aquecer os pneus

27 abr 2022 - 10h19
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Lewis Hamilton
Lewis Hamilton
Foto: Mercedes / Grande Prêmio

O fim de semana em Ímola trouxe novas questões para a Mercedes quanto ao aquecimento de pneus, mas o velho problema dos quiques ainda é o que mais atormenta a equipe chefiada por Toto Wolff. O diretor-executivo voltou a falar sobre a necessidade de o time conseguir ao menos amenizar o porpoising para melhorar o rendimento na pista. Nem que, para isso, seja necessário "caminhos mais convencionais".

Para se ter uma ideia, os saltos do W13 em alta velocidade durante o GP da Emília-Romanha foram tão intensos que George Russell disse ter ficado com dores nas costas. E Wolff sabe que a Mercedes sofre muito mais com isso do que qualquer outra equipe do grid.

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Toto Wolff sabe que nenhuma equipe sofre mais com os quiques que a Mercedes
Toto Wolff sabe que nenhuma equipe sofre mais com os quiques que a Mercedes
Foto: Mercedes / Grande Prêmio

"A questão fundamental que, de certa forma, ofusca tudo é que nosso carro quica mais que os outros", disse o austríaco. "Por causa do salto, não somos capazes de andar onde deveríamos andar, e isso se espalha para a configuração, aderência do pneu etc, etc, etc", continuou, explicando que tudo está interligado.

"Acho que se superássemos o porpoising, desbloquearíamos muito desempenho no carro. Se não conseguirmos isso, há caminhos mais convencionais em termos de desenvolvimento que ainda não tomamos. Quero dar tempo para que essa decisão seja tomada de maneira adequada", acrescentou o chefão da Mercedes.

O chamado "efeito golfinho" surpreendeu o grid da Fórmula 1 ainda nos testes da pré-temporada e são decorrentes da volta do efeito-solo. A Mercedes já tentou, inclusive, alternativas para amenizar os saltos, como aumentar a asa traseira e deixar o carro mais pesado, mas sem muito efeito. Fora que atitudes como subir mais o carro, também feito pela equipe, compromete muito a aerodinâmica, deixando o W13 mais lento.

Wolff, porém, prefere manter a confiança no que os engenheiros estão buscando no momento. "Acreditamos muito que a ciência que estamos aplicando no momento nos ajudará a abaixar o carro. É onde acreditamos que está toda a qualidade aerodinâmica, mas não conseguimos ainda desbloqueá-la por causa do assoalho."

"Se formos capazes de superar isso, significa que poderemos encontrar tempo de volta. Se não, precisamos ter outra ideia", concluiu.

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