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Nyck De Vries: aparece o nome certo para a Williams em 2023

Após a ótima estreia no GP da Itália, Nyck De Vries surge como a escolha natural para a titularidade na Williams em 2023.

25 set 2022 - 11h38
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Nyck De Vries antes da largada do GP da Itália: uma ótima estreia na F1
Nyck De Vries antes da largada do GP da Itália: uma ótima estreia na F1
Foto: Wiliams Racing / Divulgação

Com a confirmação feita nesta sexta (23/09) pela Williams da saída de Nicholas Latifi no final desta temporada, alguns nomes estão na mesa para substituir o canadense em 2023. Logan Sargent, piloto norte-americano da F2 e que faz parte do programa de desenvolvimento de pilotos da equipe inglesa, é um dos que faz forte presença na lista de cotados, e há quem diga que seja até mesmo a primeira opção. Porém, por conta do ótimo desempenho de Nyck De Vries na sua estreia na categoria no GP de Monza, o nome do holandês ganha ainda mais força.

De Vries tem 27 anos, o que o faz não ser considerado um novato. Mas é preciso lembrar que isso pode jogar em seu favor. Analisando sua carreira, percebe-se uma extensa e variada experiência dirigindo monopostos. O holandês conquistou a Fórmula Renault em 2014 e em 2017 se destacou bem na F2 em uma equipe que não enchia os olhos, a Rapax, embora seu título só tenha vindo em 2019. No entanto, suas oscilações na base atrapalharam um pouco e a própria Williams optou pelo vice da competição vencida pelo holandês, Nicholas Latifi, que tinha bolsos cheios sob medida para uma equipe em crise financeira.

De Vries teve concorrência pesada em seus anos de F2. Albon, Norris, Russell e até mesmo o próprio Latifi chegaram na F1 e ele ficou de fora pela falta de vaga. Na Fórmula E, apoiado pela Mercedes, conseguiu ser consistente e mostrou seu talento para conquistar o título em 2021. Ainda assim, era bastante difícil imaginá-lo pilotando um F1 na temporada 2023, até que o holandês começou a aparecer mais, fazendo três treinos livres por três equipes diferentes: em Barcelona, pela Williams, na França, pela Mercedes e Aston Martin na Itália.

Em Monza, a grande chance: Albon acabou tendo um problema de última hora e De Vries precisou agarrar essa oportunidade. No fim de semana, ele foi bem e tirou da manga uma ida ao Q2. Como ocorreram muitas punições, o holandês largou em oitavo e chegou em nono, somando seus primeiros pontos da carreira logo na primeira corrida.

Pensando com a cabeça de Jost Capito CEO e chefe de equipe da Williams, a escolha entre Sargent e De Vries é bem difícil. O norte-americano é rápido e já mostrou qualidade, apesar da temporada mais coadjuvante na F2 neste ano. Além disso, do ponto de vista do marketing, pode ser uma boa peça para explorar a imagem da F1 nos Estados Unidos. Entretanto, Sargent não aparenta estar pronto ainda, diferente de De Vries, que já tem título mundial nas costas e uma ótima primeira impressão andando na categoria.

Além do título e pontos conquistados em Monza, De Vries tem, nos pormenores, detalhes que lhe ajudam. Jost Capito rasgou elogios a ele depois de seu desempenho nos treinos livres e após a corrida na Itália. É importante ponderar que os desempenhos nos treinos livres muitas vezes podem ter variáveis importantes, mas é inegável que não comprometeu e passou uma ótima imagem.

Jost Capito e De Vries comemorando o bom desempenho do holandês em Monza
Jost Capito e De Vries comemorando o bom desempenho do holandês em Monza
Foto: Williams Racing / Divulgação

Lógico que tudo depende de contexto e oportunidade, mas se a Williams tiver para 2023 Alexander Albon e Nyck De Vries, dois pilotos com experiência e qualidade, poderá ter um salto qualitativo referente a este ano. Em uma equipe de meio para fim de pelotão, ter nomes que competem e somam pontos é sempre primordial.

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